Beto Carminatti visita a redação da Tribuna Regional

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O diretor da premiada série “Amor em tempos de guerra” visitou o jornal a Tribuna Regional e falou sobre a sua relação com a cidade da Lapa.

“A vida de um diretor é resolver problemas”. É assim que o bem humorado Beto Carminatti define a sua profissão. O conceituado diretor da série de sucesso “Amor em tempos de guerra” esteve no dia 12 de junho na redação da Tribuna Regional e falou sobre as gravações na Lapa, revelou sua paixão pela cidade e comentou sobre o destaque da série durante o Prêmio RPC, onde, em nove categorias disputadas, a série gravada na Lapa foi a grande campeã em três. Confira uma entrevista exclusiva com Beto Carminatti!

 

TR – Amor em tempos de guerra foi o grande destaque do Prêmio RPC, vencendo três categorias. Desde o principio você tinha esperança da série fazer tanto sucesso?

Beto: O sucesso da série começou desde o início do trabalho de pesquisa dentro da parceria que foi estabelecida entre Beto Carminatti, RPC, sociedade privada e institucional da Lapa. O empenho pessoal do prefeito Paulo Furiati foi fundamental, o Exército da Lapa nos ajudou muito, além do Instituto Borges da Silveira e de todos os lapeanos que participaram das filmagens. Essa convergência de generosidade associada à competência nos deixou muito esperançosos do sucesso da série desde o início. O trabalho de um diretor não se sustenta se não houver uma parceria e uma complexidade coletiva de atitude do trabalho.

 

TR – Você tem um sentimento de missão cumprida quando vê o reconhecimento que a série alcançou?

Beto: Eu, como artista e realizador, fico muito feliz com o reconhecimento. O bacana é que esse prêmio tinha um júri muito qualificado, formado por diretores de cinema, jornalistas, pessoas da Globo Rio, Globo São Paulo e do Jornal Folha de São Paulo, então era um júri da mais alta qualificação e nós ganhamos o prêmio de melhor filme, melhor direção e melhor produção. Me sinto realizado e muito feliz com tudo isso.

 

TR – O que significa cada um dos três prêmios para você?

Beto: O prêmio de melhor direção significa a minha competência para unir todos os outros setores das nossas parcerias para o sucesso de “Amor em tempos de Guerra”. Os prêmios de melhor filme e melhor produção são compartilhados por essa parceria que envolve os profissionais de Curitiba, da Lapa e, acima de tudo, o povo lapeano.

Eu não me canso de repetir que o povo da Lapa é de uma parceria comovente. Eu falo isso não como um agradecimento de ordem política, mas sim como um sentimento pessoal meu. Só tenho a agradecer aos lapeanos e a essa cidade tão linda.

 

TR – Você, como um grande diretor, já vê a Lapa consolidada como uma cidade cenário para grandes produções audiovisual no Brasil?

Beto: A Lapa é bonita por natureza e abençoada por Deus. A luz da Lapa é maravilhosa e as pessoas aqui têm uma generosidade celestial, além de toda a história lapeana, que tem uma importância muito grande para o nosso país.

Hoje podemos dizer que a Lapa já esta sendo motivo de inspiração e competência para tantas outras produções, tanto que vire e mexe você vê aqui diferentes equipes de produção fazendo gravações pela cidade. Isso significa que a Lapa está se consolidando como uma cidade muito bacana nessa área audiovisual. Isso vem acontecendo com o passar do tempo e com o trabalho das pessoas que vivem aqui.

O meu desejo é continuar filmando na Lapa sempre, me sinto muito bem nessa cidade e principalmente com essa afetividade dos lapeanos.

 

TR – Como você conheceu a Lapa e como surgiu a idéia de fazer a série “Amor em tempos de guerra”?

Beto: Eu conheci a Lapa com a minha filha, quando ela era muito pequena, tinha uns três anos de idade. Hoje ela já é uma adolescente e o interessante é que ela trabalhou junto comigo em “Amor em tempos de guerra”, interpretando a filha do personagem Dr. João Cândido.

Antes de Amor em tempos de guerra eu já havia participando da produção de dois episódios únicos de Casos e Causos aqui na Lapa, em parceria com o Fernando Severo.

A princípio a idéia era gravar um longa sobre a história da Revolução Federalista passada aqui na Lapa, mas em uma conversa com a direção da RPC surgiu a possibilidade de fazer o seriado. Através das parcerias abençoadas, tanto de Curitiba como na Lapa, conseguimos gravar e a decisão por se fazer uma série foi muito acertada.

 

TR – Você já tem planos para uma próxima produção a ser gravada na Lapa?

Beto: Tenho o desejo muito grande de produzir outras coisas na Lapa. A Valéria Borges da Silveira me passou uma idéia e eu já estou escrevendo um argumento e vou apresentar para os produtores da RPC TV para ver a possibilidade de gravar mais um episódio da série Casos e Causos aqui na cidade. A história iria ter ligação com a “água do monge”, pois dizem que quem toma essa água não consegue ficar muito longe da Lapa. Então estou amadurecendo essa idéia que pode ser a próxima produção a ser feita aqui na cidade.

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