Oitava edição do Festival de Cinema encerrou no sábado  

A magia da telona fica mais acessível a todos com o Festival.
Da direita para esquerda, secretário João Luiz Fiani, Nicette Bruno e Maria Inês Borges da Silveira.
Da direita para esquerda, secretário João Luiz Fiani, Nicette Bruno e Maria Inês Borges da Silveira.
A magia da telona fica mais acessível a todos com o Festival.
A magia da telona fica mais acessível a todos com o Festival.

Evento contou com expressiva participação de atores globais, além de farta programação, que levou cultura e informação para o município e cidades vizinhas.

 

Realizado pelo Ministério da Cultura e promovido pelo Instituto Histórico e Cultural da Lapa e Instituto Borges da Silveira, o 8º Festival de Cinema da Lapa é um dos eventos mais antigos do gênero no Paraná. Iniciando as atividades em 2007, reúne todos os anos grandes referências do cenário audiovisual do país.

Em 2015, aconteceu de 17 a 21 de novembro, dias em que foram exibidos 38 filmes divididos em 9 mostras nos dois locais de exibição, o clássico Theatro São João e a Tenda Alameda, especialmente montada para o evento. Completaram a programação, shows, seminários, feira da agricultura familiar, oficinas de formação audiovisual e homenagens a artistas paranaenses de destaque nacional.

Além das Mostras, outras atividades compuseram os eventos paralelos da programação: o 1º Seminário Municipal de Cinema e Educação; e o retrato da Lapa em duas exposições, fotográfica e pictórica, “Paisagens Lapeanas” do artista visual Di Magalhães e a exposição fotográfica “Herança dos Afrodescendentes da Lapa” – Comunidades do Feixo e da Restinga.

O encerramento do evento contou com apresentação do grupo Curitiba Jazz Cigano Quinteto, referência do jazz manouche no Brasil.

Para a Presidente do Instituto Histórico e Cultural da Lapa, Maria Inês Borges da Silveira, o evento é relevante por dar visibilidade ao município, que tem rico patrimônio histórico e cultural, além de fomentar o cinema, levando ao público muita informação, história e emoção.

Outro ponto relevante foi a expressiva participação de atores globais em 2015, o que acaba aumentando ainda mais a credibilidade do Festival da Lapa, levando o nome da cidade e também do evento a diversos cantos do país.

 

RECONHECIMENTO

O secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani, entregou na quinta-feira, 19 de novembro, o Troféu Tropeiro para a atriz Nicette Bruno, grande homenageada da 8ª edição do Festival de Cinema da Lapa. A premiação enaltece profissionais da dramaturgia de destaque nacional, nascidos ou com atuação no Paraná.

“O Festival de Cinema da Lapa é de grande importância para a cultura do Paraná e do Brasil. Temos que valorizar e incentivar o evento para que se consolide entre as principais mostras do País”, disse Fiani. “Existem grandes talentos em nosso Estado e um festival sempre trás grande retorno, tanto artístico quanto econômico”, afirmou Fiani.

Nicette Bruno é de Niterói, no Rio de Janeiro, e no início da década de 1960 morou em Curitiba com o marido, Paulo Goulart. Enquanto estiveram na capital desenvolveram atividades junto à Escola de Teatro do Guaíra, participando inclusive do Teatro de Comédia do Paraná, projeto reativado recentemente pelo Governo do Estado.

“Além de uma das mais ilustres atrizes do nosso País, Nicette foi uma das fundadoras do Curso Permanente de Teatro do Guaíra. Ela merece a homenagem por ser uma artista que muito contribuiu para o desenvolvimento do teatro no Paraná”, disse Fiani.

 

PREMIADOS

Na solenidade de premiação na tenda da Alameda David Carneiro, a comissão organizadora entregou os troféus “Tropeiro da Lapa” para os melhores artistas das 13 categorias da mostra competitiva do festival. O júri foi composto pela diretora e roteirista Juliana Sanson, pelo diretor, roteirista e produtor Luigi de Franceschi e pelo artista visual e poeta Luiz Arthur Montes Ribeiro. Confira quem foram os ganhadores:

– Melhor som – Rodrigo Janiszewski, por Cormorant;

– Melhor trilha sonora – Xenon Pinheiro, por Travessias;

– Melhor direção de arte – Kiti Duarte, por Muitos Homens Num Só;

– Melhor fotografia – Ivanir Pereira da Silva, por Cormorant;

– Melhor montagem – Sérgio Mekler, por Muitos Homens Num Só;

– Melhor roteiro – Jorge Durán, por Romance Policial;

– Melhor ator coadjuvante – Rodrigo Ferrarini, por Travessias;

– Melhor atriz coadjuvante – Isadora Ribeiro, por Travessias;

– Melhor ator – Daniel de Oliveira, por Romance Policial;

– Melhor atriz (dividido) – Alice Braga, por Muitos Homens Num Só, e Luciana Longhi, por Cormorant;

– Melhor diretor – Jorge Durán, por Romance Policial;

– Prêmio especial do júri – Cormorant;

– Melhor filme pelo júri oficial – Muitos Homens Num Só.

O júri atribuiu por unanimidade uma menção honrosa para Salete Machado, pela capacidade de unir artística e politicamente o cinema do Paraná.

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