O Brasil, a democracia e as eleições

Democracia vem do grego demo= povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. É um sistema no qual as pessoas de um país podem participar da vida política. Esta participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões. Embora tenha surgido na Grécia Antiga, a democracia foi pouco aplicada pelos países até o século XIX. Até este século, grande parte dos países do mundo usavam sistemas políticos que colocavam o poder de decisão nas mãos dos governantes. Já no século XX, a democracia passou a ser predominante no mundo.
Cientistas políticos apontam diferentes fatores que reduzem a qualidade do regime democrático brasileiro, como o poder limitado da população de monitorar e influenciar as decisões do governo, a corrupção elevada e a desigualdade social ainda alta, que limita os direitos de parte da população.
Quando a ânsia por dinheiro e pelo poder assumem o centro da vida social em tempos pós-modernos, que podemos esperar senão egoísmo, narcisismo e superficialidade? Esse parece ser o caso do Brasil atual, expressão perfeita da dupla crise da economia e da governança.
Precisamos desenvolver uma cultura de participação da sociedade. Você não tem hoje uma cultura política de cidadania, nem um sistema político aberto à participação popular. Mas não há outra saída. Para a sociedade brasileira ser realmente democrática será preciso fortalecer a participação da população na política.
O sistema político brasileiro está desacreditado por grande número de eleitores, o que vemos é um verdadeiro estelionato eleitoral com tanta corrupção, grupos se unindo para defender seus interesses, e o povo como sempre é o último a ser lembrado. Ouve-se muito de pessoas de bem, afirmando que não querem se envolver com a política. Nesta eleição está previsto um grande número de votos nulos ou brancos. Estes eleitores acreditam que com isto mostram o seu protesto. Até parece certo, porém nada resolve, pois serão eleitos aqueles que mais votos válidos obtiverem nas urnas.
As mudanças começam por nossos municípios, e este ano teremos a oportunidade de escolher nossos vereadores e prefeitos. Assim, não podemos nos omitir. É responsabilidade de todos fazer esta mudança. O que queremos para o nosso futuro?
Como empresária, quero lutar para que tenhamos liberdade de expressão, desenvolvimento, uma cidade mais humana, com mais segurança e sem falsas promessas. Pensando em tudo isto coloquei meu nome como pré-candidata a vereadora da Lapa.
Sou sócia do jornal A Tribuna Regional, que circula há mais de 40 anos em nosso município e região. Este veículo de comunicação sempre teve uma linha crítica com relação aos problemas do município. Nunca foi deste ou daquele partido, como alguns acham, mas sim do lado do povo que clama por uma cidade melhor. Temos o dever de publicar o que o povo vem nos pedir. Muitas vezes este é o único meio da reclamação chegar até quem foi eleito, aquele que tem o dever de cumprir o que prometeu para as pessoas durante sua campanha.O povo que está cansado de tantas promessas não cumpridas e de grupos que só pensam em seus apoiadores. A população não quer jornais que só divulgam notas políticas das secretarias de comunicação dos governos.Estes veículos de comunicação, muitas vezes, recebem um valor muito acima do praticado pelo mercado para só divulgar notas de elogios. Será que estes são verdadeiros?
A população também deve ficar muito esperta com candidatos que compram seus votos, pois quando eleito já não têm mais compromisso com o eleitor, já pagou pelo voto. Neste caso são corruptos os candidatos e eleitores que recebem o beneficio. Nas redes sociais comenta-se até os valores que são praticados pelos candidatos. A campanha eleitoral deste ano deverá ter uma nova forma de convencer os eleitores, os candidatos deverão mostrar que realmente são comprometidos com toda esta mudança.
Eleitor: está em tuas mãos o poder da mudança, não se omita, participe!

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