Feira livre: “Aqui podemos respirar”

Feirantes vieram para a praça espontaneamente, aproveitar o movimento da saída das novenas na Matriz
Feirantes vieram para a praça espontaneamente, aproveitar o movimento da saída das novenas na Matriz
Feirantes vieram para a praça espontaneamente, aproveitar o movimento da saída das novenas na Matriz
Este é o movimento de uma tarde de quarta-feira na Feira do Agricultor, no espaço alocado dentro de um imóvel particular alugado pela prefeitura
Este é o movimento de uma tarde de quarta-feira na Feira do Agricultor, no espaço alocado dentro de um imóvel particular alugado pela prefeitura

Feirantes decidem, por conta própria, mudar local para ter maior visibilidade pela clientela e melhor venda.

 

Essa foi a frase dita por uma das feirantes da tradicional Feira do Produtor (que funcionava na Alameda David Carneiro até pouco tempo), quando a equipe da Tribuna Regional esteve na Praça General Carneiro, local onde estão agora vendendo seus produtos.

Na tarde de quarta-feira, 10 de agosto, a equipe da Tribuna surpreendeu-se ao perceber que as barraquinhas da Feira do Produtor estavam montadas novamente na Praça General Carneiro. Diante disso, foi até o local questionar o que havia ocorrido. Os feirantes informaram decidiram retornar à Praça porque ali tinham acesso aos clientes e podiam respirar com liberdade, além de vender muito mais do que quando atuavam no terreno alugado pela Prefeitura da Lapa.

Apenas uma das feirantes não quis mudar o local de venda, por ter que pagar a montagem e desmontagem da sua barraca a terceiros e, por isso, ficou sozinha no espaço destinado pela Prefeitura.

Os feirantes, depois da transferência de local feita pela Prefeitura, notaram uma acentuada queda nas vendas, bem como grandes dificuldades para o acesso dos clientes, além da pouca visibilidade para a feira. Com isso, alguns resolveram, por conta própria, voltar a vender na Praça General Carneiro.

O terreno onde a Prefeitura colocou a feirinha é particular, alugado para o município, e recebeu várias benfeitorias, que serão perdidas se a ideia de centralizar os feirantes não vingar.

Como fica o planejamento de uso adequado do dinheiro público?

 

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