Lapeanos participam do Encontro de Tradições em Antonina

Congada-Ferreira-Lapa-participando-evento.

As expressões populares do Paraná ganharam um festival com três dias de programação gratuita.

No final de semana dos dias 20 a 22 de abril, aconteceu em Antonina a 1ª edição do “Tocadores Encontro de Tradições”. O evento reuniu milhares de pessoas que levaram e conheceram as tradições populares do Estado. Ao todo, 26 grupos de música, dança, folclore e outras expressões tradicionais de todas as regiões do Paraná estiveram presentes, realizando apresentações e cortejos pela cidade. O evento também contou com feira de artesanato, oficinas para crianças e exposições.

O “Encontro de Tradições” teve apoio do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná e a empresa que viabilizou o apoio para sua realização foi a COPEL.

O EVENTO

O projeto é fruto das andanças pelo Paraná dos pesquisadores e produtores Lia Marchi e LM Stein. Os dois registraram tradições do estado por 18 anos, revelando comunidades que vivem realidades muitas vezes isoladas, com dificuldade em mostrar suas culturas. “O evento foi pensado para que o público em geral conhecesse estas riquezas da tradição e também para que as comunidades se encontrem, conversem e pensem o futuro”, explica a curadora do Tocadores.

OS LAPEANOS

A cidade da Lapa foi muito bem representada pelo Grupo Congada da Lapa Ferreira, que realizou bela apresentação. E pela lapeana Nilvia Cortes Lopes, que ministrou uma oficina sobre mandalas.

A Congada participou do evento com duas apresentações. Com grande público presente, os integrantes do grupo levaram muita alegria e cultura a todos que ali estavam. Foram muito aplaudidos do início ao fim das apresentações.

Em paralelo, também foram realizadas oficinas para as crianças e para o público em geral. Nilvia Cortes Lopes ministrou oficina para as crianças, que aprenderam a recortar as mandalas, cada uma no seu estilo.

Nilvia conta que começou a confeccionar as mandalas no ano de 1995, quando começou a trabalhar na Prefeitura. “No começo as mandalas recortadas eram para enfeite, para poder decorar para o natal os casarios. Alguns lojistas aderiram a ideia, nós os ajudamos, mas não foi adiante. Passamos um longo tempo sem fazer e há pouco tempo voltamos a confeccionar. Foram enfeitas as janelas da Casa Lacerda, e de outros museus”, explica Nilvia, que agradece a Lia Mendes pelo convite de participar do Encontro de Tradições e aos demais amigos que trabalham na Cultura.


Nilvia Cortes exibindo suas mandalas.

 

 

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