Parque do Monge: Conselho Gestor se reúne

Com tristeza muitos lapeanos recordam os bons tempos do parque, pois era um local de lazer ocupado por muitos jovens do município.

Projetos de três empresas, para concessão do local, estão em fase de conclusão. Elas irão apresentar a viabilidade econômica, ambiental e técnica para que seja feito o edital de licitação para concessão do Parque. A previsão é de que o contrato seja assinado no primeiro semestre de 2018.

Na tarde de quarta-feira, 30 de agosto, o Conselho Gestor do Parque Estadual do Monge (CGPEM) reuniu-se no auditório do Receptivo Turístico para discutir os rumos do local.

No encontro, foram debatidos temas como a situação atual do Parque, com participação do Gerente do local, Adroaldo Antonio Rocha; discutidas informações do Projeto Parques do Paraná, com dados trazidos pelo Diretor da DIBAP, Guilherme de Camargo Vasconcellos; além de ter se dado espaço para sugestões de dinâmicas conjuntas, entre os integrantes do Conselho Consultivo do Monge.

O Gerente, Adroaldo, explanou como está funcionando o parque, como está sendo feita sua manutenção e o atendimento aos visitantes. Ele relatou que no mês de julho o Monge recebeu aproximadamente 11 mil turistas.

Quanto ao Projeto Parques do Paraná, que é uma iniciativa do Governo do Estado, lançado no ano passado, Guilherme Vasconcelos afirmou que se trata de um conjunto de ações e estruturação de unidades de conservação do Estado, para estimular a visitação pública e contribuir com a preservação do patrimônio natural e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno. Dentro do projeto estão sendo executados diagnósticos com as comunidades dos parques estaduais do Monge, na Lapa; Vila Velha, em Ponta Grossa; e do Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais.

O Instituto Semeia é responsável por fazer o estudo de modelos de gestão dos parques, indicando potenciais áreas que possam ser concedidas à iniciativa privada, organizações sociais ou outros formatos de parceria com o Estado.

Estão em fase de conclusão os projetos de três empresas que irão apresentar a viabilidade econômica, ambiental e técnica até 15 de setembro, para que seja feito o edital de licitação com previsão para ser lançado em novembro deste ano. Caso não tenha imprevistos, no primeiro semestre de 2018 será assinado o contrato destas concessões.

Durante a reunião houve muitos questionamentos sobre o Parque do Monge, tendo em vista a insatisfação relatada por lapeanos com a estrutura atual. A família Serena pediu solução para a questão da área que foi desapropriada e até hoje não está solucionada.

Com tristeza muitos lapeanos recordam os bons tempos do parque, pois era um local lazer ocupado por muitos jovens do município. Quando do lançamento do Projeto do “novo” Parque do Monge, muito foi prometido, mas até o momento pouco foi apresentado. A comunidade espera que as obras sejam concluídas e o Parque entregue a comunidade lapeana e visitantes.

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