Paraná reduz o número de casos e mortes por tuberculose

No dia 16 de março, o evento aconteceu no Hospital Regional da Lapa São Sebastião (HRLSS), referência estadual e nacional para internamento dos casos de tuberculose, especialmente os multirresistentes.

Dados foram apresentados em seminário realizado pela Secretaria de Estado da Saúde, em Curitiba, com a participação de 270 profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado e municípios. Estado tem rede organizada para prover diagnóstico e tratamento da doença. 

Nos últimos 10 anos, o Paraná reduziu em 22% a incidência de casos de tuberculose. A taxa caiu de 24 casos por 100 mil habitantes em 2008 para 18,7 casos em 2017. O coeficiente de mortalidade caiu de 1,39 para 1,05 casos por 100 mil habitantes no mesmo período.

Os dados foram apresentados na quinta-feira, 15 de março, em Curitiba, durante o I Seminário Paranaense pelo fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Paraná, que contou com a participação de 270 profissionais das 22 Regionais de Saúde do Estado e municípios.

“A tuberculose é uma doença que não sai da nossa agenda e não pode sair. Temos todas as condições de atingir as metas da Organização Mundial da Saúde e estamos trabalhando para isso”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. Ele reforçou que o Paraná tem uma rede organizada para prover diagnóstico e tratamento da doença, mas que é necessário trabalhar de forma intersetorial para a adesão ao tratamento.

MAIS MATA

A tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo. A meta do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública (2017) é reduzir a incidência da doença para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e a mortalidade para menos de 1 caso por 100 mil habitantes.

“O Paraná está nesse caminho. Todos aqui presentes, que trabalham direta ou indiretamente com a saúde, precisam ajudar nesta linha de cuidado. Os índices que temos até o momento é resultado de trabalho sustentável e harmônico entre todos os setores”, declarou a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini.

SEMINÁRIO

O principal objetivo do evento foi proporcionar um espaço para atualização e debate sobre diagnóstico e tratamento da tuberculose. “É importante salientar que a prevenção da tuberculose deve ser contínua, independente das questões internas e externas de gestão”, disse a enfermeira do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Danielle Maria Pelissari.

Para o procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná, Marco Antônio Teixeira, o trabalho que se faz hoje reflete nas próximas gerações. O Paraná é um destaque por incentivar e investir para cumprir essas metas”, ressaltou ele.

HOSPITAL

Na sexta-feira, 16 de março, o evento continuou no Hospital Regional da Lapa São Sebastião (HRLSS), referência estadual e nacional para internamento dos casos de tuberculose, especialmente os multirresistentes.

O Hospital é o único da região sul do Brasil a oferecer tratamento à tuberculose. Os outros dois hospitais com esse perfil estão localizados no Rio de Janeiro e em Manaus. O diretor-geral do Hospital da Lapa, Miguel Wille, destacou que a instituição é referência na área há 90 anos, principalmente para os mais vulneráveis.

O diretor-geral do Hospital da Lapa, Miguel Wille, destacou que a instituição é referência na área há 90 anos, principalmente para os mais vulneráveis.
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