Eu venci o Câncer

Conheça a história de superação e luta da lapeana Luciana Hoffmann.

O Outubro Rosa é uma mobilização internacional de conscientização, prevenção e controle principalmente do câncer de mama. Mas o movimento chama a atenção também para as grandes possibilidades de cura, se diagnosticado precocemente.

Nessa edição, vamos conhecer a história de superação da servidora pública municipal Luciana Hoffmann que passou por essa situação e nos contou um pouco de sua experiência na luta contra o câncer. Luciana venceu no ano de 2004 a luta contra o câncer de mama e hoje leva uma vida normal. “Foi fazendo o autoexame que descobri um nódulo, procurei a Clínica da Mulher e fui encaminhada para o Hospital Evangélico para exames de imagem, que confirmou o diagnóstico: era Câncer”.

O TRATAMENTO

Luciana conta que, no seu caso, o câncer era bastante agressivo, “As três primeiras quimioterapias foram para conter o avanço do tumor”. Em seguida veio a mastectomia radical, que é a retirada total da mama e de músculos peitorais, tendo em vista que a axila já havia sido afetada.  “Meu filho tinha apenas 1 ano de idade, eu o amamentava. Foi chocante ter que tirar do peito, ele não entendia”. Segundo ela, o inicio do tratamento com quimioterapia e radioterapia causaram fortes efeitos colaterais.

O apoio da família, do pai, da mãe e do esposo foi fundamental para o tratamento. “Perdi a mama, o cabelo, mas nem liguei muito pra isso, estava focada em melhorar, queria tanto melhorar, pedia tanto pra Deus, porque eu queria ver meu filho crescer”. E ela conseguiu, hoje o filho de Luciana está com 16 anos. A lapeana conta que uma das frustrações foi ter sido orientada pelo médico após o tratamento a não ter mais filhos.

O GOSTINHO DA VITÓRIA

“O dia que terminei as 42 sessões de radioterapia e o médico me deu alta, não acreditei. Cheguei em casa, abracei meu filho, meu marido. Saber que havia vencido o câncer, não tenho palavras pra descrever”. A servidora pública seguiu em constante monitoramento e acompanhamento com mamografias e ecografias mamárias e até hoje faz exames anualmente. “Hoje não sinto nada, refiz a mama e levo uma vida normal”.

Luciana orienta as mulheres a cuidarem da saúde e procurarem ajuda quando detectarem algo estranho no seu corpo. “Não vou dizer que é fácil, não é. Deixa a gente triste, perde a autoestima, mas o cabelo cresce, o seio refaz, o que importa é a vida. Façam o autoexame e procurem recurso”.

O CÂNCER DE MAMA

Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.

Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso, é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos. Previna-se!

Luciana Hoffmann orienta as mulheres a cuidarem da saúde e procurarem ajuda quando detectarem algo estranho no seu corpo.
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