Dia internacional da mulher e a Psicologia

No Brasil, a Psicologia tem pelo menos 89% de profissionais mulheres. Para proporcionar um olhar às mulheres psicólogas, o CFP lança, neste 8 de março, a campanha “Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres”. A proposta é conversar sobre direitos das mulheres diretamente com as psicólogas; valorizar o protagonismo feminino e as experiências de promoção da democracia e da cidadania plena das mulheres.

Toda a campanha está concentrada na página http://mulher.pol.org.br, na qual as psicólogas poderão enviar fotos e vídeos do seu cotidiano profissional. As 300 melhores fotografias e os 50 melhores vídeos serão premiados simbolicamente com camisetas alusivas à campanha. Com as fotos, será construído um grande mapa com imagens da Psicologia no Brasil e será possível visualizar as práticas profissionais em diversas áreas da Psicologia e em diversos locais do País. Na página da campanha também é possível deixar relatos de experiência, comentários e mensagens.

O CFP vai premiar experiências profissionais exitosas em democracia e cidadania plena das mulheres, realizadas por psicólogas e psicólogos. O objetivo da premiação é proporcionar a divulgação de atividades que contribuam com este desafio e que articulem o saber e a prática psicológica com a construção de ações afirmativas sobre o desenvolvimento e promoção da cidadania plena das mulheres, entre outros aspectos vinculados ao exercício da democracia. As inscrições estão abertas de 8 de março a 1 de junho de 2011. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão. Os três primeiros colocados receberão a premiação em dinheiro e serão publicados. Mais informações estarão disponíveis no edital que será publicado nos próximos dias na página da campanha.

São várias frentes de atuação do CFP em temas ligados às mulheres. O combate à violência contra a mulher, ainda tão presente em nossa sociedade, e a defesa do parto humanizado, são algumas das lutas da Psicologia em prol da garantia dos direitos femininos. Em 2010, o CFP conquistou vaga no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), espaço para propor e opinar sobre os rumos das políticas públicas femininas. Além disso, mantém em sua estrutura uma Comissão Especial de Elaboração de Referências Técnicas para Atuação dos psicólogos na Atenção às Mulheres em Situação de Violência.

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