Não fale em crise, trabalhe…

Nos últimos dias aconteceu a Feira do Empreendedor, em Curitiba. Alunos da FAEL participaram de palestra com o Max Gehringer. Muitas pessoas conversaram e visitaram os expositores na feira. Com certeza aprenderam coisas interessantes sobre o mundo dos novos negócios, mas principalmente sobre as possibilidades do empreendedorismo.

Nós somos “bombardeados” constantemente com notícias sobre crises. Às vezes quando se tenta mostrar a importância do empreendedorismo, ouve-se que abrir um negócio é muito perigoso.

As crises sempre existiram. Sempre acontecem tragédias, empresas surgem e desaparecem, empregos são criados, outros são eliminados. Mas há também muitas histórias de sucesso.

Por isso, reflita sobre a seguinte história, que foi originalmente publicada em 24 de fevereiro de 1958, num anúncio da Quaker State Metals Co. e em novembro de 1990 foi divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo.

Conta uma história que um homem vivia na beira de uma estrada onde vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio, nem televisão e, por deficiência de vista, não podia ler jornais. Mas em compensação, fazia e vendia ótimos cachorros-quentes.

Para divulgar seu produto, colocava cartazes na beira da estrada e, muito entusiasmado e motivado, gritava anunciando sua mercadoria para quem passava por ali: “Olha o cachorro-quente especial!”

Assim as pessoas compravam cada vez mais. Com isso ele aumentou os pedidos de pão e salsichas, sempre da melhor qualidade.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de clientes.

O seu negócio prosperava a cada dia. Seu cachorro-quente era considerado o melhor da região. Ninguém se importava em pagar um pouco mais, porque o produto era incomparável.

Vencedor, ele conseguiu realizar seu maior sonho, que era pagar a melhor universidade do país para estudar e formar o seu filho.

Com a prosperidade do negócio de cachorros-quentes e finalmente já formado na universidade, seu filho voltou para casa.

Logo o filho notou que o seu pai continuava com a “vidinha” de sempre e teve uma séria conversa com ele:

– Papai, o senhor não tem ouvido rádio, não vê os noticiários na TV? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria e a situação internacional é perigosíssima!

Diante disso, o pai pensou: Meu filho estudou na universidade! Ouve rádio, vê televisão e lê jornais, portanto deve saber o que está dizendo!

Então o pai decidiu que precisava se preocupar com a “crise” e reduziu os pedidos de pão e salsichas, mudou de fornecedor, comprando produtos mais baratos e de qualidade inferior. Para reduzir custos, já não fazia cartazes para colocar na beira da estrada.

Já abatido com as noticias da “crise”, não oferecia o seu produto com aquela empolgação de antes.

Com a baixa qualidade e sem divulgação, as vendas caíram dia após dia, até chegar a um nível insuportável.

O negócio de cachorros-quentes, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar na melhor universidade do país, finalmente foi à falência.

Abatido, triste e desanimado ele então falou para seu filho:

– Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E ainda todo orgulhoso, saiu comentando com os amigos:

– Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar na melhor universidade. Se não fosse ele, eu jamais seria avisado da crise!

Essa história mostra que nós vivemos num mundo contaminado por más notícias. Se não tomarmos cuidado, elas nos influenciarão de tal maneira que roubarão nossa felicidade, nos desestimularão a lutar pela prosperidade a ponto de arruinar nossa vida e acreditar piamente que o mundo está em crise e que somos mais uma vitima dela.

O 2º encontro de veículos antigos, realizado na Lapa, foi um sucesso de público e participação. Um sonho que foi realizado, não importando se existiam crises, sejam elas financeiras ou de relacionamento no clube.

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“Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.” (Albert Einstein)

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