Esta é uma reflexão que deve ser feita por cada pessoa que quer adotar uma criança.
No dia 25 de maio comemorou-se o Dia Nacional da Adoção. Desde 2002, por meio de uma lei Federal, o dia surgiu com o objetivo de promover uma reflexão sobre o assunto.
O problema mais freqüente em relação a adoção é a burocracia. Apesar disso, especialistas dizem que os trâmites jurídicos estão mais ágeis, principalmente quando os adotantes têm exigências menores com relação ao perfil da criança que desejam como filho. O levantamento do Cadastro Nacional de Adoção revela que o número de pessoas interessadas em adotar no Brasil é maior que o de crianças e adolescentes cadastradas. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, responsável pelo cadastro, o número de pretendentes atualmente chega a quase 27 mil, enquanto o número de crianças e jovens aptos a serem adotados é de 4.427. No entanto, outro ponto a ser ressaltado é o baixo número de crianças aptas a serem adotadas. Se estima que existam cerca de 80 mil crianças sem famílias espalhadas por abrigos em todo país.
Outro problema que ainda persiste quando o assunto é adoção é a falta de sintonia entre as preferências de quem quer adotar uma criança. Dados mostram, por exemplo, que apenas 1/3 das crianças aptas no cadastro são brancas. O índice dos que só aceitam crianças brancas, entretanto, ainda é alto: 37%.
A ação de adotar uma criança muitas vezes se deve a solidão, a satisfação e desejo de ser mãe ou pai, a impossibilidade de ter filhos biológicos, ou até auxilio a uma ou mais crianças em dificuldades. Esse foi um dos motivos que fez o casal José Elias e Glaci Polato a adotar uma criança. Pais de outras duas filhas biológicas, o casal adotou em 2005 um menino que residia sob cuidados da justiça na cidade de Ortigueira (PR). Segundo o casal, o processo de adoção durou menos de 1 ano e a relação entre a criança adotada e os demais familiares é totalmente feliz e normal.
Um exemplo de que a convivência na nova família pode ser, sim, um sucesso para quem adota e para quem é adotado.