Planeta Lapa abordou a valorização da cultura lapeana

No dia 6 de outubro, quinta-feira, aconteceu na escola Abigail Cortes  a apresentação do projeto “Planeta Lapa”, tendo como tema “Lapa – Capital da Cultura”.

O projeto Planeta Lapa está todo baseado no tema “Valorizando a Cultura Lapeana”, que buscou por meio de pesquisa trazer a cultura de cada imigrante que chegou no município em busca de uma nova chance, de um sonho de liberdade e prosperidade, e que também trouxe consigo a sua contribuição para o desenvolvimento do município, contribuindo para a formação histórico-cultural do povo lapeano.

Prosseguindo o estudo, devido também ao Projeto “Mudanças Climáticas”, que reflete conseqüência de toda a história da ocupação do município onde naturalmente ocorreram desmatamentos com o progresso, as poluições, é claro que o meio ambiente sofreu. Diante disso, a escola promoveu aulas-passeio, oportunizando aos alunos observar nos locais visitados uma nova visão de trabalho, de progresso aliado à proteção do meio ambiente.

Visitaram também uma horta orgânica e procuraram levar o aprendizado para a horta escolar; a apicultura e a necessidade de se proteger as matas responsáveis em nutrir as abelhas; os rios Stingle e Piripau, de onde vem parte da água consumida na Lapa; o ETE e o aterro sanitário, preocupação constante para que não haja contaminação do solo e  da água.

Com estes estudos, foi realizada uma reflexão sobre a Lapa ontem e  hoje, pensando no amanhã, refletindo sobre a importância da preservação  do meio ambiente como um todo, da biodiversidade existente, que ela perdure por mais tempo e não venha a se extinguir.

A equipe da escola conta que foi um trabalho árduo, contando com a  participação dos alunos que buscaram informações sobre cada etnia (indígena, portuguesa, tropeira, africana, polonesa, ucraniana, alemã, holandesa, italiana e sírio-libanesa), para realizar apresentação do resultado de suas pesquisas. Representantes de diversas etnias foram à escola proferir palestras sobre seus países de origem e falar de todo o sofrimento de seu povo para se adaptar a um novo mundo e, consequentemente, a contribuição de cada etnia para a formação cultural da sociedade lapeana.

O projeto culminou com exposição de estandes com objetos colhidos  na comunidade, referentes a cada etnia, e com danças folclóricas, realizadas pelos alunos da escola, tipicamente trajados.

Com estes estudos foi realizada uma reflexão sobre a Lapa ontem e  hoje, pensando no amanhã. “Refletimos sobre a importância da preservação do meio ambiente como um todo, da biodiversidade existente, que ela perdure por mais tempo e não venha a se extinguir”, conta a diretora Astrogilda.

Mas, para que o trabalho tivesse sucesso, a escola contou com vários colaboradores, que acolheram alunos, professores e equipe em suas  casas, dispuseram do seu tempo para falar aos alunos, levando seus conhecimentos e dividindo suas experiências. Também existiram aqueles que emprestaram seus bens para a exposição e os que trabalharam incansavelmente para a realização do projeto.

“Agradecemos a todos que contribuíram, de alguma maneira, para este trabalho se tornar realidade. Não há palavras que possam traduzir a nossa alegria em tê-los conosco nessa caminhada”, finaliza a diretora.

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