QUALIDADE DE VIDA – A busca do alívio

O uso de substâncias entorpecentes está associado à busca de alívio para algum mal da alma humana. Os males físicos, os males emocionais e psicológicos e os males espirituais. Seja qual for o mal, o ser humano buscou junto a natureza uma forma de conseguir alívio. Achou a papoula de onde derivam a morfina, o ópio e a heroína. Encontrou as folhas de coca e fez a cocaína e o crack. Encontrou a canabis e de suas folhas fez o cigarro de maconha. Entorpecentes para alívio da dor.

A dor da traição, a dor do ódio, a dor da injustiça, a dor do desdém, a dor de não ser reconhecido, a dor dos rótulos, a dor da escravidão, a dor da insegurança, a dor das despedidas, a dor da morte, a dor da discriminação, a dor da solidão, a dor da incompreensão, a dor da amputação, a dor do câncer, a dor da vingança, a dor de dente, a dor da unha encravada, a dor da velhice, a dor da separação permanente, a dor de ser o que somos.

Aliviar a dor passou a ser uma obsessão do ser humano. O ser humano busca, a qualquer preço, algo que possa trazer alívio para suas dores. Não sabe enfrentá-las, não sabe administrá-las, não sabe se resignar a sua condição humana e finita. O ser humano é medíocre na sua índole. Não consegue realizar padrões mais altos para sua existência, contenta-se em ter seu pequeno quinhão de alívio neste mundo. Não é altruísta.

Somos uma raça em extinção. Este modelo de vida que temos está nos levando a extinção. A cada dia nos destruímos um pouco mais. Há raras exceções, que quando ocorrem, noticiamos aos quatro ventos porque são exceções. Quantos “grandes homens” tivemos na história da humanidade? Todos nós deveríamos ser grandes. Vivemos a pensar só em nós mesmos e nos tornamos “umbigocentricos”. Pensamos apenas em nossa dor.

O verdadeiro alívio para a dor não está nos entorpecentes fabricados em laboratório, o verdadeiro alívio para a dor está em uma ação que todos nós deveríamos praticar todos os dias de nossas vidas: amar. O alívio para a dor está em amar. Quando amamos todas as nossas dores são aliviadas. Quando focamos os nossos sentimentos e emoções na vida alheia e não em nós mesmos, as nossas dores se vão. O dependente químico não ama, a não ser a si mesmo. Este é o seu problema, se amasse os outros, nunca usaria drogas.

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