Cargos em comissão são os destinados ao livre provimento e exoneração, de caráter provisório, destinando-se apenas as atribuições de direção, chefia e assessoramento. A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do servidor do cargo efetivo de que for titular, ressalvados os casos de acumulação legal comprovada. A função de confiança é, por outro lado, o que pode ser chamada de função gratificada. A administração, entendendo não ser conveniente a criação de cargos em comissão, cria, também por lei, encargos de chefia, direção ou assessoramento, e em virtude desses encargos, percebem uma gratificação, em forma de um percentual sobre o seu vencimento base.
Tudo passa, nada é permanente. Mas, para alguns que compõe cargos de diretoria, como no Hospital São Sebastião, se sentem poderosos com direito ao abuso do poder, pisando nas pessoas. Pensam estar protegidos politicamente e acham que podem usar e abusar como melhor lhes convir. O que esquecem é que, se tratarem as pessoas com respeito, olhando por suas necessidades e dando condições no desempenho das suas obrigações no ambiente de trabalho, com bom senso, estarão somando para si mesmos e também para aquele politico que os indicou a tal função.
Ocorre que o trabalhador concursado permanece cumprindo sua função, já o cargo de comissão ou de confiança, mudando a política também terá que se mudar. O triste é que alguns pisam tanto nas pessoas que, após, ficam sem rumo, serão olhados com desconfiança. Afinal, vão colher aquilo que semearam. O dinheiro e o poder cegam as pessoas e o preceito de igualdade e justiça ficam fragilizados diante dos bens materiais que buscam acumular, aproveitando o período em que estão no cargo. Para estas pessoas e para o grupo que se faz cego diante destas injustiças, o cidadão tem uma arma nas mãos, o voto. A união das pessoas triplicará e irá prevalecer, causando o declínio desse grupo ano que vem.
Não há informação correta sobre as pessoas que prestaram e passaram no concurso do estado e aguardam com os resultados dos exames solicitados. E agora, diante da postura do governo, ao repassar a saúde às Organizações Sociais, como ficará tal situação? Irão esperar “caducar” o período desse concurso ou se tomará atitudes concretas no encaminhamento destes que provaram que têm competência e aguardam serem chamados? O que observo é um desrespeito total ao cidadão.
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