Em comemorações, inauguração e reinauguração, o patriotismo se faz presente e respeitosamente ouvimos e cantamos o Hino da Lapa e do País. Regressei um pouco na História onde verdadeiros Heróis morriam em campo de batalha para defender a liberdade de um povo. Conheci esta História em 1980, quando retornei a minha cidade natal onde forçosamente fui obrigado a deixar aos cinco anos de idade, devido ao falecimento de minha mãe. Fui educado pelas irmãs de caridade da congregação de São José e Padres da Paróquia do bairro da Água Verde no Internato Lar dos meninos de São Luís em Curitiba. Sempre agradecia a Deus pela oportunidade que muitos não tiveram, foi onde vivi alguns dos melhores dias da minha vida.
Compreendi que, lapeanos de bem, juntos a memória de Dulcídio e Carneiro, ainda lutam pela justiça e o direito, a pelejar peito a peito, o cerco da desigualdade, da perseguição, das manipulações e das mentiras, que vergonhosamente se faz presente em nossa cidade e se estende em todo país através da corrupção da maioria dos nossos governantes. Onde estão nossos verdes campos, nossas riquezas, a alegria desse bravo povo que luta dia a dia, com as armas que dispõe no resgate a terra mais bela do Paraná, sempre pronto, com orgulho e com coragem em defendê-la.
Esperamos no Senhor essa glória, essa esmola, sem medo de enfrentar essa corja de lobo em pele de cordeiros, famintos , prontos para devorar aos poucos, causando sofrimento a esse povo. Outros designados a cargos de confiança para atenderem a saúde das pessoas, usam máscaras de religiosos para esconder sua verdadeira face, mas suas garras ficam a mostra. São Sebastião, Santo caridoso que era, deve entristecer com a falta de amor no coração dessas pessoas, que não conhecem o significado da vida humana, e as usam no jogo desse poder político, em benefício de si mesmo. A opressão e a tirania, fortalece o bravo povo lapeano, onde se empunhará a espada da justiça e do bom senso , com coragem, iremos combater a corrupção resgatando o que nos foi tirado, banindo e desmanchando o berço destes vagabundos, sangue sugas que brincam com a vida e vivem do sangue do cidadão. No fim, o Herói sempre vence, o cidadão lapeano vencerá.