Alunos do Polivalente visitam aterro sanitário da Lapa

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Os alunos das turmas 7ª série B, matutino, e D, vespertino, do Colégio Estadual Manoel Antonio da Cunha (Polivalente) participaram de uma visita ao aterro sanitário do município da Lapa. O trabalho foi proposto pelas acadêmicas do curso de Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – Universidade Aberta do Brasil (UAB), Deisimar Wenhardt, Eliane Correa, Fabiana Ferrari e Kerli Meira, contando com a supervisão técnica da Professora Giovana Tisian Serena Hornung.

A visita contou com uma palestra acerca da implantação do aterro sanitário na Lapa, que foi ministrada pelo Engenheiro Agrônomo Heitor Vidal Leonardi. E o objetivo dessa visita era fazer com que os alunos passassem a diferenciar um depósito de lixo, popularmente conhecido como “lixão”, de um aterro sanitário, além de conscientizá-los da importância do destino correto do lixo para a preservação do meio ambiente.

Na Lapa é comum ouvir as pessoas usarem o termo “lixão” para o destino dos resíduos domésticos, o que é um erro, pois o município conta com um aterro sanitário. O agravante disso é que, não tendo conhecimento, muitas pessoas descartam o lixo de maneira inadequada, comprometendo o desempenho do aterro. Entulhos de construções, móveis velhos e materiais recicláveis, quando depositados no aterro, encurtam sua vida útil, pois não se decompõem e utilizam bastante espaço. Pense nisso!

 

QUAL A DIFERENÇA?

O Brasil ainda destina grande parte do lixo de forma incorreta. Dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) mostram que cerca de 1.600 municípios brasileiros destinam seus resíduos em lixões. A maior parte deles, 855, está localizada no Nordeste. O IBGE afirma que a região, junto com o Norte do país, leva mais de 80% dos seus resíduos para lixões. Todas as regiões, no entanto, vivem o problema. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010, prevê a extinção dos lixões no Brasil até 2014.

Os dados Abrelpe também mostram que estamos produzindo mais lixo. Em 2010, a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu 6,8% em relação a 2009. Junto a isso, os números do IBGE não são tão animadores: apenas 27,7% dos resíduos no Brasil vão, de fato, para aterros sanitários. Mas qual é a diferença entre lixão e aterro sanitário?

O lixão é um grande espaço destinado apenas a receber lixo. Isso significa que nada é planejado para “abrigar” os resíduos de forma menos agressiva ao meio ambiente. Não há tratamento para o chorume, líquido liberado pelo lixo, que contamina o solo e a água. Por lá, não é difícil encontrar ratos e insetos circulando livremente. Os resíduos ficam, literalmente, a céu aberto.

Já no aterro sanitário, o lixo é depositado em local impermeabilizado por uma base de argila e lona plástica, o que impede o vazamento de chorume para o subsolo. Diariamente, o material é aterrado com equipamentos específicos para este fim. Existem, também, tubulações que captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica e que pode ser usado para gerar energia.

Já os aterros controlados são intermediários entre lixão e aterro sanitário. Neles, há cobertura diária do lixo com terra, importante para evitar mau cheiro e proliferação de insetos e animais, mas a capacidade de impedir a contaminação do solo e águas subterrâneas não é completa.

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