Na quinta-feira, 20 de fevereiro, finalmente começaram a ser colocados os meios-fios para efetivar a proibição da travessia no cruzamento da Rua João Cândido Ferreira com a Avenida Munhoz da Rocha, nas proximidades do Colégio Polivalente.
A decisão de se proibir a travessia foi tomada no final do ano passado, em novembro, na última reunião da Comissão Municipal de Trânsito da Lapa – comissão esta que regula e discute ações para melhoria no fluxo de trânsito da cidade.
O que espanta é a demora entre a decisão da Comissão, no começo de dezembro, e o efetivo bloqueio da via, conforme determinado naquele momento. De um momento a outro, se passaram quase três meses de “experiência”, na qual aconteceram diversos acidentes, alguns atropelamentos e muito, mas muito, desrespeito no trânsito.
Por tratar de alterações que irão beneficiar a população como um todo, a Comissão de Trânsito deveria ser tratada com mais respeito pelo poder público. Leia-se respeito como colocar em prática com mais agilidade o que o Conselho sugere, apesar de se tratar apenas um órgão consultivo. Demorar três meses para executar uma simples ação de colocação de meios-fios? Qual é a real necessidade de existir um Conselho Municipal de Trânsito, se a execução de suas sugestões e decisões só se dá após inúmeros apelos, feitos, inclusive e principalmente, por meio da Tribuna Regional?
São muitos os pequenos problemas encontrados no trânsito da cidade da Lapa. No entanto, a maioria das soluções pode ser feita com mudanças de lombadas de lugar, colocação de sinalização e alteração de sentidos de tráfego nas vias. Porém, se contarmos com a inércia na execução de cada pequena decisão, jamais conseguiremos ter fluência nas efetivas melhorias propostas.
Além de contar com a demora já citada, teremos ainda muitos cidadãos insatisfeitos, olhando para o próprio umbigo e gritando alto contra cada decisão que venha a ser tomada e executada.
Mais uma vez peço a vocês que administram, que vivem, que contribuem ou não para a nossa cidade: parem de brincar de Vila e comecem a pensar como cidade!