Inflação e o sino da morte para a estratégia econômica brasileira

O site InfoMoney (www.infomoney.com.br) divulgou matéria publicada no jornal britânico Financial Times, destacando o fracasso do atual modelo econômico brasileiro. A notícia pergunta quando o País voltará a adotar medidas ortodoxas; com isso o jornal sentencia a mote do nosso atual modelo econômico.

Acompanhe a notícia e reflita sobre o que vem ocorrendo. Afinal, você também é afetado por decisões econômicas. Afinal, é você quem decidirá, junto aos demais eleitores, se quer ou não que esta política continue. Afinal, você deve se preocupar com o País de agora e dos seus descendentes. Afinal, leia o texto abaixo!

“’Sentença de morte’: este foi a expressão usada pelo Financial Times para falar sobre o futuro da estratégia econômica de Dilma Rousseff, em artigo no último final de semana. A nova matriz de políticas econômicas, com queda das taxas de juros e taxa de câmbio em baixa com controles cambiais e incentivos industriais fiscais temporários, foi aplicada para projetar um crescimento de 4%, aponta o jornal.

Contudo, a publicação destaque que o resultado dessas medidas foi ruim, com baixo crescimento e alta inflação: enquanto a inflação deverá se aproximar do teto da meta, de 6,5%, o PIB (Produto Interno Bruto) deverá crescer em cerca de 2% em 2014, uma das taxas mais lentas desde a década de 1990.

Com a credibilidade em xeque, o crescimento baixo e o rebaixamento de ranking no final de março pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s, o jornal afirma: ‘a maioria dos economistas acredita que o governo começou a tropeçar em 2012, após o início da crise da zona do Euro’.

A partir daquele momento, segundo o jornal, o governo do Brasil promoveu uma forte redução de juros e adotou medidas tidas como ‘heterodoxas’ para combater a inflação, como segurar os preços de combustíveis através da Petrobras, além de medidas para reduzir a energia.

Porém, as pressões inflacionárias forçaram o Banco Central nacional a retomar a alta de juros, passando de uma baixa recorde de 7,25% para 11%, e ainda novos aumentos podem ser possíveis. Neste sentido, a publicação britânica avalia que a principal questão para investidores no Brasil é quão depressa essa matriz econômica poderá ser substituída por modelos mais ortodoxos.

Tony Volpon, economista do Nomura, declarou ao Financial Times que os governadores brasileiros acreditam que a luta contra a inflação traz prejuízos à economia, mas não combate-la prejudica muito mais. O jornal destacou ainda importantes questões estruturais, como a importância de uma redução da carga tributária, uma vez que ela passou de 27% em 1997 para 36% em 2012. Por fim, está o desafiador discurso do governo, com a presidente Dilma Rousseff afirmando que a inflação segue dentro da meta oficial por 12 anos.”

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Com base nesta notícia e também com o que você está acompanhando pela mídia, das ações do governo atual, é preciso refletir se é isto mesmo que queremos para nós.

É preciso mais competência para gerir um modelo econômico que deu certo, como o do Plano Real. Quem se recorda do sofrimento que era viver em período de alta inflação sabe que a vinda deste plano econômico (que não é mérito do governo atual) um alívio para os brasileiros (“Nunca antes na história do país” a população pode planejar como utilizaria o seu salário, sem se preocupar exaustivamente se amanhã os preços continuariam os mesmos ou não).

Para gerenciar bem o País não basta boa vontade, não basta saber aplicar políticas sociais (diminuindo as desigualdades sociais). É preciso mais do que isso, muito mais!

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