Primeiro passo para a Inteligência Estratégica

Os grandes gênios da humanidade foram formados com um padrão educacional muito diferente daqueles que estamos acostumados a ver nas escolas primárias e também nas universidades. Ficamos encantados com os feitos e a contribuição que esses gênios deram para a evolução da humanidade, mas, infelizmente, muitos acreditam que tudo isso aconteceu por acaso.

Hoje, o estudo é voltado simplesmente para aprender matérias como matemática, física, história, filosofia e artes, como se fossem elementos separados, mas que todos têm que saber para passar no vestibular.

Isso é estranho, porque aquele que quer estudar Direito fica pensando: Por que devo estudar geometria? E, ainda, aquele que faz engenharia, questiona por que deve estudar artes. “É uma perca de tempo”, afirmam, “porque não vou usá-las em minha profissão”.

Poucos dão um pequeno passo e afirmam, mesmo que não use tal conhecimento, “estudo-os, porque quero ser uma pessoa culta”.

Agora, esse tipo de cultura gera o verdadeiro sucesso? Eis a questão…

Quantas pessoas você conhece que são cultas, mas que ainda não decolaram e vivem na pindaíba?

Procurando uma saída, buscamos bons exemplos e encontramos, então, o gênio da renascença Leonardo da Vinci.             Quando lemos o seu currículo, ficamos de queixo caído, pois ele se destacou como cientista, engenheiro, pintor, escultor, poeta, músico… E achamos que o caminho é mesmo, ter que estudar muitas matérias, mesmo que isso seja chato, complicado e custoso.

Agora, Platão teve como mestre Sócrates e Leonardo da Vinci, Verrochio. Platão e Leonardo foram gênios e o que Sócrates e Verrochio tiveram em comum foi que eles usaram essas matérias como um veículo para desenvolver em seus discípulos o potencial latente da memória, da atenção e da concentração. Potenciais estes que estão adormecidos em todos.

Pense por um minuto! A matemática era direcionada para desenvolver a concentração, a arte tinha o foco de aprimorar a atenção, a história de polir a memória, e a filosofia a meta de integrar todas essas, formando na pessoa o poder do discernimento. Note bem! A pessoa se torna poderosa quando consegue identificar as variáveis de uma situação específica e direciona ações eficazes para lidar com elas.

Sócrates, muito provavelmente, não queria formar Platão como um matemático ou poeta, mas queria que ele se tornasse poderoso e, para fazer isso, tinha que despertar seu potencial latente. Para acordar esse potencial, usava essas “matérias” como ferramentas.

O poder pessoal da inteligência é, na verdade, o resultado de um outro trabalho que transcende o ato de fazer contas, porque simplesmente ser bom em matemática não fara muita diferença. Mas, a concentração que você desenvolve com ela, te fará ver coisas que os bons de conta nunca enxergarão. Percebeu?

Ampliei bem esse cenário hoje para que você, amigo leitor, entenda a diferença entre simplesmente estudar, como acontece hoje, e usar dada matéria como um veículo para desenvolver uma faculdade mental.

Por isso eles foram inteligentes, geniais e fizeram história.

Pense nisso! Excelente semana e sucesso!

Professor Alessandro Henrique

leitor@professoralessandro.com

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