Projeto Parques do Paraná será implantado no Monge

Reunião, na Lapa, aconteceu na Câmara de Vereadores.
Reunião, na Lapa, aconteceu na Câmara de Vereadores.
Reunião, na Lapa, aconteceu na Câmara de Vereadores.

A concessão de espaços e serviços é um dos componentes do projeto.

 

A concessão de espaços e serviços dentro de unidades de conservação do estado, prevista no projeto Parques do Paraná, agradou as comunidades do entorno do Parque do Monge, na Lapa, e de Vila Velha, em Ponta Grossa. As duas unidades de conservação foram selecionadas para a primeira etapa de implantação do projeto Parques do Paraná e, no começo da semana, as comunidades reuniram-se com técnicos e diretores do Instituto Semeia para conhecer melhor a proposta de concessão de espaços e serviços dentro da unidade.

O encontro na Lapa foi na Câmara de Vereadores. Em Ponta Grossa, a reunião foi na sede do parque Vila Velha.

O projeto Parques do Paraná é um conjunto de ações e estruturação de unidades de conservação do Estado, para estimular a visitação pública e contribuir com a preservação do patrimônio natural e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno. A concessão de espaços e serviços é um dos componentes do projeto.

O Instituto Semeia é parceiro do Governo do Estado para os estudos de modelos de gestão para quatro parques estaduais – do Monge, Vila Velha (Ponta Grossa), Guartelá (Tibagi) e Ilha do Mel (Paranaguá). Até sexta-feira, 27 de novembro, o Semeia teve encontros com as comunidades locais destes quatro parques para compartilhar os rumos dos estudos, especialmente em relação às áreas com potencial para serem concedidas à iniciativa privada.

 

INTELIGENTE

Na reunião, a equipe técnica do Instituto Semeia falou sobre a diferença entre concessão de espaço e privatização. Também mostrou quais seriam as potenciais atividades que poderiam ser implementadas nos parques. “De maneira alguma estamos tratando de privatização de parques. Isso não existe, pois a área dos parques sempre pertencerá ao Estado e o gestor continuará sendo o Instituto Ambiental do Paraná”, afirma a diretora executiva do Semeia, Ana Luisa da Riva.

Nos modelos estudados pelo Semeia, o parceiro privado poderá explorar o potencial turístico e de serviços dentro dos parques, mediante aprovação do IAP, em troca de uma série de obrigações.

Tanto em Vila Velha como no Monge, a preocupação dos participantes é a de que o parceiro privado vencedor de uma futura concessão possa incorporar, nos seus negócios, serviços e fornecedores locais. Ana Luisa esclareceu que o edital de concessão deve priorizar formas de beneficiar o desenvolvimento local. “Para o projeto e para o Semeia esse é um dos valores essenciais, junto com a conservação da unidade. Sem estes dois critérios nem estaríamos participando do projeto, pois eles é que dão sentido para tudo que for feito”, esclareceu.

O projeto Parques do Paraná é a esperança de impulsionar negócios locais como o de João Vitor Kudla, auxiliar administrativo, que montou um comércio de equipamentos de esportes de aventura no município da Lapa. Junto com outros colegas, eles participaram da reunião na Lapa. “Esse projeto pode ajudar a desenvolver muito o esporte de natureza aqui na região”, disse.

 

PRIMEIRA ETAPA

O projeto Parques do Paraná envolve várias áreas do Governo, especialmente o Instituto Ambiental do Paraná e as secretarias do Meio Ambiente, Turismo e Esporte e do Planejamento. Além dos quatro parques, para a primeira etapa do Parques do Paraná foram selecionados outras 10 unidades: Pico Marumbi, Pico Paraná, Serra da Baitaca, Guartelá, Cerrado, Rio da Onça, Mata dos Godoy, Campinhos, Amaporã, Lago Azul e São Camilo.

 

 

 

 

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