Menos propaganda, mais ação

São três anos e meio de uma administração que prometeu mundos e fundos à população. São três anos e meio de propaganda. São três anos e meio sem solução aos problemas mais básicos.

Quando da eleição da atual administração, as esperanças eram grandes em muitas melhorias. Propostas apresentadas como factíveis e possíveis infestaram a cabeça do eleitor e pararam onde sempre param: na realidade da administração pública.

Dizia-se que com criatividade e muito esforço, sabendo onde buscar recursos, a Lapa poderia realizar coisas nunca antes alcançadas. Aí veio o balde de água fria.

O Hospital Hipólito não é assim tão fácil de se reformar usando apenas a boa vontade. A Guarda Municipal não é possível de ser implantada sem um grande rombo no orçamento público. A grande empresa que iria se instalar não pôde vir por conta da grave crise criada pelo PT no País todo.

Além destes ítens, veio, durante o mandato, a cobrança sobre a implantação da municipalização do trânsito na Lapa, o que não é difícil de se fazer, mas parece não ser prioridade para os gestores. Ao invés de municipalizar, para poder haver uma fiscalização efetiva e uma rotatividade saudável no trânsito da cidade, a administração resolveu investir em propaganda.

Depois das pinturas das faixas da ciclovia na avenida Manoel Pedro e num pedaço da Aloísio Leoni, um outdoor já foi afixado falando da importância da Ciclofaixa para a comunidade. No ano passado, no mês de setembro, foi criada uma grande campanha para conscientização no trânsito e também ficou só nisso.

Este ano, quando pensamos que a municipalização poderia sair do papel (pois foi realizada audiência pública para apresentar o projeto) ficamos mais uma vez no ‘veremos’, pois não se fala mais no assunto e a administração nem contesta mais os nossos apelos, o que dá a impressão de desprezo pelo assunto e, por conseguinte, pela população que vem acompanhando o número de veículos da cidade crescer e não haver controle nenhum.

Para encerrar esse assunto por ora, temos a certeza de que tudo vai ficar apenas em reuniões, e nas reuniões vão ser pontuados os custos sociais da implantação. Propaganda demais, ação de menos. É cópia do Governo Federal.

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