O que é caridade para você? Costuma praticá-la? Suas ações sobre o tema abrangem somente atos de filantropia, ou também se estendem à indulgência com as imperfeições alheias?
Na quarta-feira, 19 de julho, comemorou-se o Dia da Caridade. A data foi criada no Brasil pela Lei n.º 5.063, em 1966, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a prática e difusão da solidariedade, como um meio para desenvolver um bom entendimento entre todos os seres humanos.
A caridade é uma das qualidades mais defendidas pela maioria das religiões, que insistem que a principal definição de caridade é “amar e ajudar ao próximo”.
O mundo ainda celebra o Dia Internacional da Caridade em 5 de setembro, data esta criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), através da Resolução 67/105, de 2012. A escolha do dia 5 de setembro é uma homenagem ao aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá.
A CARIDADE
A caridade, tal como a entendia Jesus, compreende benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas. Quando bem sentida e vivida, estabelece verdadeira fraternidade entre os homens. Exemplo disso é o amparo aos excluídos, como os considerados criminosos.
A verdadeira caridade é praticada em segredo. O melhor tipo é aquele em que quem a faz ignora quem a recebe, e quem a recebe ignora quem a faz.
ENQUETE
Em atenção à data, a Tribuna Regional foi às ruas da Lapa, na tarde de quarta-feira, para ouvir de algumas pessoas qual a importância de se fazer caridade, e quais os motivos. Confira o que disseram sobre o tema.
ROBSON BARBOSA, auxiliar de produção, morador do Jardim Montreal: “A caridade é importante para todas as pessoas, porque além de fazer o bem, a gente recebe o bem”.
JOÃO CARLOS, aposentado, morador do bairro Lacerda: “É muito bom ajudar o próximo, isso faz bem ao coração. Me sinto em paz quando consigo ajudar alguém que precise, seja doando roupas ou alimentos”.
BERNADETE SOARES, do lar, moradora do bairro Cidade Nova: “Ajudar ao próximo, os amigos, é muito bom, não apenas com ajuda de bens materiais, mas às vezes com palavras, conselhos”.
“Porque faz bem à alma, é muito importante ajudar ao próximo. Jesus nos ensinou o caminho a ajudar, e eu sigo. Se uma pessoa estiver precisando, passando fome ou frio não hesito em ajudar”. Antônia Digner, vendedora ambulante, moradora do Bairro Cohapar, na Lapa. Na ocasião da entrevista, serviu gentilmente um pacote de pipoca ao entrevistador da Tribuna.