Aqueles que vemos, mas não percebemos!

Polaco do Posto Estação trabalha como frentista há 25 anos.

Diversas personalidades do cotidiano, muitas vezes invisíveis, são essenciais para que a rotina de muitos aconteça de forma adequada. Você já parou para observar a atividade do frentista?

Nesta edição a Tribuna Regional inicia uma série de entrevistas para falar de profissões essenciais, mas que muitas vezes passam despercebidas pela maioria das pessoas.

Você conhece algum frentista? Como é o seu trabalho, a sua rotina? Os frentistas são profissionais que trabalham com muita dedicação e esbanjam simpatia nos postos de combustível. Além de abastecer os veículos, fornecem informações diversas sobre combustíveis, melhores caminhos, rotas e trajetos, sobre a troca de óleo, entre outras camaradagens que justificam que essa categoria seja bem vista por sua cordialidade e simpatia.

Esses trabalhadores exercem suas atividades em pé durante extensa jornada de trabalho e vencem muitos desafios como a exposição ao sol, à chuva, ao frio, além de ficarem expostos a riscos para a saúde, pois estão em contato com produtos tóxicos e inflamáveis que podem prejudicar a visão e causar queimaduras, sem contar o risco de assaltos.

Um frentista muito conhecido na cidade da Lapa é o Polaco, do Posto Estação. Seu nome é Arildo Marques, 55 anos de idade. Ele é casado, tem quatro filhas e trabalha como frentista há 25 anos. Polaco conta que seu sogro trabalhava como frentista e o indicou para preencher uma vaga no antigo Posto Ipiranga, onde atuou por muitos anos, depois abriu seu próprio lava car e posteriormente voltou para a profissão de frentista. Ele contou um pouco de sua rotina: “Durante todos esses anos como lavador e frentista, o Posto Estação é o segundo posto em que trabalho. É uma atividade que não exige força, não erguemos peso, porém, tem dias que encontramos clientes estressados, assim como também encontramos pessoas alegres. Tudo vai de como tratamos as pessoas, procuro atender bem a todos. Temos muitos clientes do interior e os trato muito bem, assim como os clientes da cidade, isso é importante, o trabalho honesto. Muitas pessoas nos querem muito bem, sou muito conhecido. Onde vou sou bem visto”, conta.

Ele enalteceu a importância do trabalho em equipe, o bom relacionamento com os colegas e as amizades que fez no decorrer de sua carreira. Em 25 anos atuando no ramo, Polaco espera agora pela aposentadoria. Relatou que o mais importante para ele na profissão é respeitar as pessoas, atender bem os clientes e tratar bem todas as pessoas. “Muitas vezes podem até pensar que o frentista não faz nada, podem até se estressar conosco, mas procuramos fazer o nosso trabalho, que é muito importante”, afirmou.

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