
Mobilização solidária de equipes de gincana na Lapa, somada a doações via Vakinha e até ajuda internacional, constrói uma nova casa para Eliete e seus filhos — um gesto coletivo que mostra o verdadeiro espírito comunitário.
Seis semanas depois do início de uma das mais emocionantes mobilizações sociais da região da Lapa, a família da Eliete, moradora da comunidade dos Prestes, já vive sob um teto seguro, de madeira, com paredes firmes e um fogão a lenha novinho doado por uma pessoa que mora no estrangeiro tocada pela causa. A história, que começou com a indignação de um jovem gincaneiro ao ver o barraco precário de 2×2 metros onde a mulher e seus dois filhos pequenos viviam, se tornou um símbolo de como a solidariedade pode mudar vidas.
O que poderia ser apenas mais uma competição entre equipes se transformou em uma corrente de empatia e ação concreta. Foi Gustavo Machado, integrante do KZF, uma das equipes da tradicional gincana, quem lançou o alerta: “Não dá para ver isso e fingir que não viu”. Ele compartilhou a situação com os outros líderes de equipe e, imediatamente, os rivais no jogo se tornaram aliados na vida real. Todos toparam o desafio de construir uma casa digna para a família.
A nova casa já está construída e coberta. A família se mudou recentemente, e a frase de uma das crianças emocionou até os voluntários mais calejados: “Vai ser muito legal, tio, agora vamos poder ficar quentinhos”. Simples, direta e profundamente humana, a frase resume a razão de tanto esforço e dedicação. Mais de uma dezena de voluntários colocou a mão na massa para levantar paredes, montar estrutura, aplicar revestimentos e carregar materiais. “Ao ver a situação me deu um nó na garganta e vontade de chorar”, contou um dos participantes. “Nós temos que abrir mais os nossos olhos às necessidades dos outros”, disse outro.
Para viabilizar o projeto, as equipes criaram uma campanha de arrecadação via Vakinha online, que superou os R$ 9.500, permitindo a compra dos materiais básicos e essenciais. O link segue ativo para quem ainda quiser contribuir: https://www.vakinha.com.br/5421714. Também é possível doar via PIX pela chave: 5421714@vakinha.com.br. Cada valor conta, e os organizadores reforçam que a prestação de contas será transparente. O que exceder será destinado a outras ações sociais promovidas pelas equipes.
A mobilização envolveu diversos pontos de arrecadação na cidade, incluindo A Tribuna Regional, Via Gráfica, MR Marcenaria e Rações Campeão. Pessoas de todas as idades se envolveram, doando tempo, dinheiro, mão de obra e até alimentos e roupas. O resultado é uma casa quase completa — ainda faltam o banheiro, o poço semi-artesiano e a varanda, etapas que estão programadas para os próximos dias. Mas o mais difícil já foi feito: um lar seguro e aquecido agora abriga Eliete e seus filhos.
O caso comoveu não apenas quem participou diretamente da ação, mas também a comunidade em geral, que viu na união das equipes de gincana um exemplo de como a juventude organizada pode ser protagonista de transformações reais. “Foi bonito ver tanta gente se mobilizando, sem vaidade, apenas com o desejo de ajudar”, comentou um dos líderes.
A campanha não acabou. As equipes seguem trabalhando para garantir ainda melhores condições à família. Quem quiser ajudar com materiais de construção, roupas, alimentos ou doações em dinheiro pode entrar em contato diretamente com Gustavo Machado, pelo telefone (41) 99715-8427. A esperança agora mora no novo lar da Eliete — e o mérito é de todos que acreditaram e agiram.
Links para doação:
- Vakinha online: https://www.vakinha.com.br/5421714
- PIX: 5421714@vakinha.com.br
Contato para mais informações:
Gustavo Machado — (41) 99715-8427


