Cordões de Identificação: Girassol e Quebra-Cabeça ajudam a reconhecer deficiências não visíveis

Embora diferentes, ambos os cordões têm o mesmo propósito: promover a inclusão, reduzir preconceitos e ampliar a compreensão da sociedade sobre as necessidades específicas de quem os utiliza.

Nem sempre uma deficiência ou condição de saúde é perceptível logo de imediato. Para facilitar a identificação e garantir mais respeito, inclusão e acolhimento, surgiram os cordões de uso voluntário que ajudam a sinalizar essas situações. Entre os mais conhecidos estão o cordão de girassol e o cordão de quebra-cabeça.

O cordão de girassol é utilizado por pessoas com deficiências ocultas ou condições não visíveis, como autismo, Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), doenças crônicas, deficiências intelectuais ou auditivas, entre outras. Criado inicialmente no Reino Unido, ele já é reconhecido em diversos países, inclusive no Brasil, como um símbolo internacional que ajuda a identificar que aquela pessoa pode necessitar de mais tempo, paciência ou apoio em determinadas situações do dia a dia.

Já o cordão de quebra-cabeça tem como foco principal o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O símbolo do quebra-cabeça, colorido, é mundialmente associado ao autismo e passou a ser utilizado em cordões, pulseiras e broches para indicar essa condição. Seu objetivo é sinalizar às pessoas ao redor — em escolas, hospitais, comércios ou espaços públicos — que o usuário pode ter formas diferentes de se comunicar, reagir a estímulos ou interagir socialmente.

Embora diferentes, ambos os cordões têm o mesmo propósito: promover a inclusão, reduzir preconceitos e ampliar a compreensão da sociedade sobre as necessidades específicas de quem os utiliza.

O uso não é obrigatório, mas tem se tornado cada vez mais comum e respeitado em locais públicos e privados, servindo como uma ponte para mais empatia e acolhimento.

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