Eu venci, você pode também
Na edição passada, contei como venci os obstáculos, saindo do abismo e chegando até a montanha. Recebi dezenas de cartas. Entre algumas, uns não entenderam o porquê do abismo.
Quando falo que saí do abismo é porque sempre acreditei que um dia, com muita luta e coragem, eu iria chegar lá, sem precisar de artifícios como roubar, muito menos usar panos do fundo para mascarar o que eu estava vivendo. Eu não acredito que para conquistar a montanha, ser feliz e vencer, tenhamos que nos viciarmos nisso ou naquilo.
A palavra vencer é muito gostosa e contagiante quando a temos por merecimento e conquista. Costumo acreditar, e até falo aqui nesta coluna, que o poço só tem uma saída que é por cima. Ninguém sobe na escada pelo ultimo degrau, sem ser pelo primeiro, assim como a felicidade, ninguém é feliz se infelicitando, ninguém ama se não se amar, ninguém vence se não lutar. A harmonia e a força só conseguimos pela convicção de que existe um Deus para nos ajudar. Quantas vezes esquecemos isso.
Quantas vezes passamos a vida correndo tanto sem saber onde queremos chegar. Passamos o tempo todo nos preocupando com detalhes, até esquecemos de apreciar a natureza o quão bela ela é. Passamos vinte, trinta, cinquenta anos tão atarefados que nem dá tempo de ouvir o barulho das águas, o cantar dos pássaros, que alegremente saldam o dia em seu amanhecer e anoitecer. Será que fazemos isso? Ouço as pessoas dizendo: não têm saídas, as portas se fecharam para mim. As portas não se fecham, estiveram e sempre estarão abertas, nós é que desanimamos e as preferimos ver assim.
Acredito muito no texto que diz: quem bate na porta do Pai com fé e persistência, jamais ficará sem resposta. Pense nisso. Saia da tristeza. Do infortúnio subimos do abismo até o alto da montanha e, de lá, gritemos, por merecimento e conquista: eu sou feliz, eu lutei, eu cheguei aqui.
Para refletir:
A fé é uma conexão entre você e Deus. Só depende de acreditarmos.
