Cerca de 400 alunos da rede pública municipal da Lapa terão um novo local para estudar. De acordo com o secretário do Desenvolvimento Urbano, Wilson Bley Lipski, essa será a capacidade da escola que está sendo construída no Distrito de Mariental, com investimentos de R$ 2,6 milhões. “Trata-se de uma obra prioritária, pois vai fazer com que a escola municipal tenha o seu próprio prédio, não necessitando mais do espaço do Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga como ocorre atualmente”, explica o secretário.
A unidade de quase três mil metros quadrados terá 11 salas de aula, salas de múltiplo uso, de hora-atividade, de professores, direção, orientação, coordenação e supervisão, material didático, laboratórios de informática e ciências, auditório, biblioteca com Internet, copa, cozinha, refeitório, despensa, depósito para materiais de limpeza, vestiários masculino e feminino e banheiros.
Também serão disponibilizadas salas específicas para os alunos com defasagem de aprendizado e da educação especial. “A escola segue a proposta de democratizar o ensino, possibilitando a oportunidade de aprendizado ao maior número de crianças Isto deve ser feito respeitando a particularidade de cada aluno e, ao mesmo tendo, promovendo sua inclusão no ambiente escolar”, afirma Lipski.
Como área de recreação e lazer, a nova escola terá pátio e quadra esportiva coberta. Também será construído um estacionamento para pais, funcionários e visitantes. “No momento estão sendo realizados os serviços de terraplenagem para, em seguida, começarem os trabalhos de fundação”, informa Lipski. A obra é realizada pelas secretarias estaduais do Desenvolvimento Urbano e da Educação.
Remanejamento – A secretária Municipal da Educação, Vilma Wille, conta que a nova escola vai atender alunos de assentamentos, quilombolas e da comunidade alemã, de 1ª a 4ª série, que hoje estudam na Escola Municipal Dona Mirazinha Braga, mesmo prédio do Colégio Estadual Antônio Lacerda Braga, no Distrito de Mariental, e na Escola Rural Municipal Arthur da Costa e Silva, na localidade do Feixo. “Hoje há uma certa separação entre estes alunos. Nós queremos justamente o contrário, promover a integração de etnias com qualidade de ensino e o envolvimento dos pais e da comunidade”, destaca.
A previsão é que o estabelecimento funcione em tempo integral, com a realização de atividades recreativas e esportivas, no contraturno escolar. “Na atual escola de Mariental, os alunos do ensino médio tem que estudar à noite porque não existem salas disponíveis durante o dia. Muitos moram longe e chegam em casa depois das onze da noite”, conta Vilma. Segundo a secretária, o colégio conta com 14 turmas e apenas 12 salas de aula.
Com o remanejamento, a prefeitura pretende transformar a unidade do Feixo em um centro comunitário, para o desenvolvimento de oficinas de artesanato e bordado para 60 mulheres da região. Já o prédio do Distrito de Mariental, será usado exclusivamente para os alunos da 5ª a 8ª série e do ensino médio.