Shows na praça para comemorar os 60 anos

Luiz Marenco, Orquestra Viola e Cantoria e Banda Musical 60 anos agitarão tarde de comemoração do aniversário da Rádio Legendária, na Praça General Carneiro.

No dia 28 de novembro, domingo, acontecerão shows na Praça General Carneiro, abertos ao público, em comemoração aos 60 anos da Rádio Legendária. Além de um palco com ótimas atrações, haverá barraquinhas para alimentação no local.

A primeira atração será o Show com a Orquestra Viola e Cantoria, às 14h, no palco da praça. Já às 16h se inicia a apresentação da Banda Musical 60 anos, que reúne artistas da cidade da Lapa somente para a festividade, com intuito de contar um pouco da história da emissora através de sucessos musicais desde os anos 50 até os atuais. Será garantia de diversão e também nostalgia!

E às 18h, encerrando a programação de shows, o cantor Luiz Marenco virá à Lapa, em apresentação gratuita para a população da Lapa e região.

Além dos shows gratuitos na Praça General Carneiro, a Rádio Legendária está com um Festival de Prêmios programado para o dia 27 de novembro, sábado, às 20h, no salão de festas do Santuário de São Benedito. Ótimos prêmios farão parte do evento!

Na manhã de domingo, dia 28, acontece cerimônia de lançamento do selo comemorativo ao aniversário da Rádio, no Theatro São João, além do lançamento do livro Cozinha Legendária – as 60 melhores receitas.

E, às 10h30 de domingo, será rezada uma missa em ação de graças, presidida por Dom Ladislau Biernaski, na Igreja Matriz de Santo Antonio.

Além dessas atrações, os ouvintes que tiverem alguma história para contar sobre a rádio, relatando de que forma ela fez parte de sua vida, podem concorrer a prêmios! Uma TV 29” e um DVD! Se você tem algo para contar sobre a Rádio Legendária em sua vida, não perca tempo, mande o seu relato para a emissora!

Luiz Marenco

A música é um componente variável na alma dos povos. Reflete o espírito coletivo, seus dramas, suas conquistas, seus traços característicos de modelo social e psicológico. Sendo ainda, matéria-prima, componente e tempero que dá gosto, vida e substância às ditas ciências, tais como: História, sociologia, enfim, a tantas outras.

Entretanto, para os gaúchos campeiros, música é a própria fisionomia da terra. É alma, é coração, é sangue plasmado numa vibração interior e uniforme, abrindo rotas, apontando diretrizes, atraindo e repelindo sinais perdidos do núcleo central da espiritualidade.

Segundo o poeta e escritor José João Sampaio da Silva, Luiz Marenco compreende e é exemplo desta filosofia terrunha, do legítimo canto do povo gaúcho. Desde seu primeiro trabalho, preocupou-se em seu cantar, em exaltar o homem, os costumes, os hábitos, o trabalho, enfim, a legítima cultura do povo.

Ao lado dos músicos Egbert Parada, Aluisio Rockembach, Fabricio Moura, Luis Clóvis Girardi e Gustavo Teixeira, Luiz Marenco mostra em suas apresentações toda autenticidade e essência que fizeram das suas composições um marco na música regional brasileira, adjetivos estes que também estão explícitos nas poesias de seus parceiros, como o saudoso Jayme Caetano Braun, Sérgio Carvalho Pereira, Gujo Teixeira, Marco Antônio Xiru Antunes e Eron Vaz Matos.

Orquestra de Viola e Cantoria

Inspirada, planejada e criada em 2006, por iniciativa do violeiro Claudio Avanso e alguns de seus parceiros de música. Com a proposta de pesquisar e preservar a música caipira e a estética da arte popular regional, a Orquestra passou o ano de 2007 construindo seu repertório e consolidando sua personalidade artística.

Com composições próprias e releituras do cancioneiro caipira, a Orquestra conta com músicos dedicados à pesquisa e ao resgate da cultura musical popular, uma vez que a intensa massificação proporcionada pela indústria cultural promoveu uma espécie de enclausuramento da cultura popular — principalmente a música regional popular, sem menosprezar a depredação que se promoveu sobre outras linguagens artísticas — em pequenos nichos que resistem e persistem em existir apesar de todas as dificuldades.

Por outro lado, a Orquestra também surgiu pela necessidade política de se preservar o passado cultural como fundamento da identidade atual de um povo. Sabe-se que uma sociedade sem memória e, principalmente, sem raízes culturais, está fadada e existir apenas como instrumento, como meio, como coisa ou objeto, não havendo portanto, a necessidade de se lhe dar o devido respeito e liberdade.

Aqueles que participam da Orquestra além de possuírem um gosto refinado e consciente, tem a chance de levar ao público um pouco dessa cultura através de apresentações realmente encantadoras. O repertório é repleto de toadas, guarânias e ponteios que descrevem a saga das velhas tropas que ainda trafegam no imaginário do povo, a levar e trazer esperanças.

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