No dia 3 de dezembro foi comemorada no Quartel do 15° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, com a presença do Exmo Sr.Gen-de-Brigada Claudio Coscia Moura e do Comandante da Unidade, Sr. Coronel Milton José de Mello, as festividades alusivas ao Dia de Santa Bárbara, Padroeira da Artilharia.
Na oportunidade foram agraciados vários militares, Oficiais e Praças, que foram honrados com a Ordem de Santa Bárbara.
Tive o imenso prazer e honra em receber esta Comenda “Ordem de Santa Bárbara”, com o coração de toda uma vida militar dedicada ao cumprimento do dever, da disciplina, das normas e dos regulamentos do Exército da minha Pátria.
Foi um prazer, foi um sonho, foi uma honra, foi uma emoção…
Santa Bárbara, a Senhora entre os anos 235 a 240 da Era Cristã, foi martirizada até o limite da resistência humana; desafiou os tiranos, o Imperador Romano Maximiliano, o Governador da Província Romana de Bitínia, incorporada ao Império Romano no século ll- AC, e cuja capital era Nicomédia.
Sua Fé não se abalou diante de tanta tortura, nem sua sentença de morte por decapitação por seu próprio pai.
A Senhora pediu para ser decapitada no alto da montanha, à semelhança do seu “Divino Mestre”, Jesus, que lhe apareceu na masmorra e lhe disse que estaria contigo na hora da sua provação.
Santa Bárbara, o dia estava lindo, o céu radiante de claridade. E, de repente, após a sua decapitação, raios, trovões, coriscos cortam os céus. A terra treme, o pavor dos estrondos apavora a selvagem multidão, que em desesperada fuga, abandona o local. Ao ver o Sr. Dióscaro, seu pai, fulminado por um estrondoso raio, enquanto minutos antes a Senhora se ajoelha para o horrível martírio e seu rosto angelical esboça lindo sorriso.
Santa Bárbara, eu juro para a Senhora que se a minha Pátria fosse agredida, eu invocaria sua Proteção e tenho certeza Querida Padroeira, raios, trovões, coriscos das granadas a cortar o céu por cima dos nossos corpos, caindo ao redor, tremendo a terra de pavor e destruição, pode ter certeza, juro Santa Bárbara, queria presentear a Senhora com o juramento de honra do artilheiro: “Abraçado ao canhão morre o artilheiro em defesa da Pátria e da Bandeira”.
Santa Bárbara, eu não teria a beleza do seu sorriso, mas teria a bravura de bradar bem alto “Morro abraçado ao meu canhão”, pois a Senhora Santa Bárbara, me deu coragem e seu “Sorriso” apareceu para mim. Hurra, Hurra, Hurra!!!
Sr. General Cláudio Coscia Moura, Sr. Coronel Milton José de Mello, muito obrigado pela concessão desta emocionante Ordem de Santa Bárbara à minha pessoa.
Foi uma honra, mais que uma honra, foi uma emoção.
Abdalla João Dardaque, Sub Tenente do Exército Brasileiro, Arma de Artilharia