A biblioteca pública: um espaço democrático

Você já visitou a Biblioteca Pública da Lapa? Se sim, qual foi a última vez que entrou lá?

As respostas a estas perguntas podem demonstrar de que forma a população valoriza a cultura e a leitura no município.

A Biblioteca lapeana foi inaugurada no dia 9 de setembro de 1972 e conta atualmente com 15.154 obras em seu acervo, englobando livros de literatura, didáticos, de história, gibis, romances, espíritas e de psicologia.

Para ter acesso a todo o conhecimento escondido nas páginas de livros ali guardados é bem simples. Basta fazer a carteirinha, apresentando registro de nascimento ou carteira de identidade (RG) e um comprovante de residência. Depois disso, é só escolher qual livro levar para casa!

Mas, além de usufruir da cultura da biblioteca, a população também pode colaborar doando obras literárias, aumentando assim o acervo e contribuindo para os leitores do município. É fácil e rápido. Se você tem algum livro em sua casa, que já tenha sido lido, e agora só está juntando pó na estante, não tenha dúvidas: doe! Antes doar do que ver o conhecimento ficar parado, sem dar chances a outras pessoas terem acesso a ele!

Apesar das facilidades na disseminação da cultura, resultantes da prensa inventada por Gutemberg, as obras literárias ainda não são tão acessíveis à população em geral. Por isso, doe. E também por isso, aproveite as obras à sua disposição na biblioteca pública!

A HISTÓRIA DO LIVRO

Nos dias de hoje os livros são uma reunião de folhas com textos ou imagens presas por um lado e montadas com uma capa. Mas, nem sempre os livros eram desse jeito.

Na antiguidade, para o sumérios, o livro era um tijolo de barro, argila ou pedra onde eram gravados os textos. Já para membros de tribos da Índia, os livros eram feitos de folhas de palmeiras, enquanto para os maias e os astecas os livros eram feito de um material encontrado em casca de árvore e a sua madeira, e tinha a forma de uma sanfona. Os romanos escreviam seus textos em pedaços de madeira cobertos por cera. Algum tempo depois, os egípcios passaram a escrever seus textos em rolos de papiro que chegavam a vinte metros de comprimento.

Ainda na antiguidade surgiu o pergaminho. O pergaminho era uma folha feita geralmente de pele de carneiro. Os pergaminhos duravam mais que o papiro e melhores para escrever. O papel foi inventado na China. Mercadores árabes que iam comprar mercadorias chinesas aprenderam a técnica de fazer papel, e depois ensinaram para os europeus.

Mas foi só na idade média que os livros começaram a ficar parecidos com os que agente lê hoje em dia. Quem fazia os livros naquela época eram os monges copistas. Os monges copistas eram religiosos que copiavam os livros a mão e os decoravam com muito capricho. Mas como os livros eram muito caros e raros, só os ricos e membros da igreja podiam comprá-los.

Muito tempo depois, o alemão Johann Gutenberg inventou a prensa. A prensa era como uma impressora, mas naquela época a prensa funcionava à mão e utilizava letras de chumbo em relevo. Com essa invenção foi possível fazer vários exemplares de um mesmo livro, a um preço acessível. Assim todo mundo poderia comprar os livros.

Please follow and like us: