Uma das piores descobertas, relacionadas à saúde, foi a de que rende-se mais, no trabalho e demais atividades, quando o indivíduo é submetido a um razoável estresse, mas que, a produtividade máxima é atingida quando, sem perceber, passa-se do limite, podendo adoecer.

E por que isso acontece? Podemos dizer, conforme alguns estudos, que o estresse é dividido em quatro fases:

– alerta: provoca reações normais e até mesmo defensivas no indivíduo, preparando-se para a reação de luta ou fuga;

– resistência: quando o agente estressor se mantém, os sintomas da fase anterior dão lugar a uma sensação de desgaste e cansaço;

– quase-exaustão: esta fase se caracteriza quando o indivíduo não consegue mais resistir ou se adaptar ao agente estressor e as doenças começam a surgir;

– exaustão: o agente estressor é tão constante que o indivíduo pára de funcionar e não consegue mais trabalhar ou se concentrar.

O agente estressor pode ser qualquer situação que exija grande esforço emocional para ser superado pelo indivíduo. Entre os fatores internos estão o grau de exigência pessoal, perfeccionismo e centralização de tarefas, quanto aos fatores externos está a insatisfação com o trabalho, relacionamento difícil com chefia ou colegas e dificuldade de adaptação a uma nova atividade.

O estresse pode manifestar sintomas tanto em aspectos emocionais, quanto fisiológicos. No âmbito emocional, o estresse pode produzir desde apatia, depressão, desânimo, raiva, ira, irritabilidade, ansiedade, além de ter o potencial de desencadear surtos psicóticos e crises neuróticas em pessoas predispostas.

No aspecto fisiológico, os principais sintomas são aumento da pressão arterial, úlcera, psoríase, dor de cabeça constante, dor nas articulações e até mesmo enfarte. Geralmente o estresse se manifesta no órgão de fragilidade de cada indivíduo.

É importante ficar atento aos sinais que seu corpo manifesta… Em breve vamos saber como prevenir o estresse!

Ana Paula Antunes, Psicóloga, pós-graduada em Psicologia Organizacional e do Trabalho

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