À minha mãe Ana Maria

Ah!… Querida Mãe…

Sempre soube o quanto era valiosa para mim..

A idéia de perdê-la sempre me inquietou.

A sua partida foi a dor mais cruel que meu coração precisou suportar…

Em meu peito, hoje, uma ferida enorme e um silêncio que nada preenche…

Que saudade, minha mãe!

Passo grande parte do meu tempo pensando nas coisas que a senhora fazia ou dizia. Todas as histórias, ensinamentos, momentos de alegria que vivemos…

Suas palavras firmes sempre me deixavam tão segura…

Seu beijo de boa noite sempre fez com que eu me sentisse uma garotinha…

Nossas conversas nas noites de sábado, enquanto preparávamos algo para o almoço de domingo eram divertidas e simplesmente deliciosas…

E seus telefonemas diários? Sempre infalíveis querendo saber como tinha sido meu dia…

Nossa cumplicidade sempre foi tão grande que nos conhecíamos por olhares…

Não contei e jamais contarei nossos pequenos segredos a ninguém…

Hoje, meus dias ficaram mais compridos e eu busco através do trabalho uma forma de afastar a tristeza e conter as lágrimas que agora descobri, jamais secam…

Meu calendário é composto de 365 Dias das Mães!

Sei que por trás das trevas existe uma luz divina e segura. Confiante nessa idéia consigo fazer com que a onda que move minha vida continue se movimentando, na certeza de que o amor sempre prevalece diante da morte.

Acredito e vivo para o dia em que não precisaremos mais dizer adeus, num feliz reencontro.

Deus abençoe os caminhos de todas as mães e ilumine seus filhos para que possam perceber a tempo que: Mãe é simplesmente tudo de bom!!!!!!!

Mãe querida,

Sua voz se calou, mas, seu coração continua a me falar…

Te amo para sempre!

Sua filha.

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