Descaso com os pacientes no P.A.

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Lendo o direito de resposta da Dra.Hsu Mei O. Ramos em que ela cita a nova forma de organização do Pronto Atendimento da Lapa  (Implantação da Classificação de Risco), gostaria de saber quando foi implantada essa nova forma de organização.

A pergunta se deve ao fato de que, no sábado, dia 28 de abril, em um atendimento no Pronto Atendimento uma paciente idosa teve que aguardar a vez para ser atendida (e olha que a mesma tem 74 anos e mora no interior e sofreu uma fratura na mão, sendo que já possui pinos devido a uma cirurgia feita anteriormente). Após atendimento, a senhora foi encaminhada para o Hospital São Sebastião para realizar exame de Raio X. Tem que se elogiar o atendimento humanizado e profissional das pessoas que ali prestam seus trabalhos (São Sebastião), bem diferente do atendimento anterior no Pronto Atendimento, onde o profissional que atendeu a senhora se encontrava mal  humorado.

Em seu retorno ao Pronto Atendimento constatou-se a fratura, só que nem foi prescrita alguma medicação para dor, somente o encaminhamento para o Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo. Detalhe que foi comunicado à senhora que esse encaminhamento ao hospital de Campo Largo seria no domingo, 29 de abril, e que o responsável pela idosa deveria entrar em contato com a Central para marcar o veículo para a condução da mesma para o hospital, pois segundo os mesmos, um outro  paciente seria levado no mesmo  dia citado. O que veio a acontecer: sua condução ao Hospital Nossa Senhora do Rocio aconteceu somente às 07h30  do dia 29 de abril. No Hospital Nossa Senhora do Rocio  o profissional que atendeu a paciente constatou realmente a fratura, sendo  imobilizado o local e colocada uma tala para sua calcificação. A paciente retonou à Lapa às 11h30 do mesmo dia.   

Pergunto: será que esse atendimento no Pronto Atendimento não poderia ser agilizado? O profissional que atendeu a paciente não poderia fazer o procedimento que foi realizado pelo Hospital de Campo Largo? Com isso não seria preciso expor a paciente à dor causada pela fratura, a viagem de um hospital para outro, além da vinda e retorno ao seu lar. Lembrando de que se tratava de uma pessoa idosa, que já possui suas debilitações devido a sua idade.

Pergunto: se algum parente desse profissional recebesse esse tipo de tratamento ficaria contente?

Pergunto a esses profissionais que atendem mal a população: onde está o respeito ao atendimento digno e humanizado, às pessoas idosas e as demais pessoas?  

Respeito e educação é recíproco, tanto do profissional ao usuário como do usuário ao profissional?

Será que o Artigo 331 do Código Penal deve ser aplicado somente ao usuário?

Colocar Estatuto, Resolução do Conselho Federal de Medicina, Constituição, é excelente, mas será que está sendo cumprido por parte desses profissionais? Sinceramente, não vejo isso no momento, pois as reclamações são constantes da parte de pessoas que necessitam de atendimento em determinados locais.

Para finalizar, me coloco à posição dessas pessoas que são mal atendidas por essa minoria de profissionais, pois também já fui mal atendido.

Fica o meu repúdio por conta dessas e de tantas outras reclamações que às vezes não vêm à tona devido a se tratar de pessoas humildes, que necessitam simplesmente de um atendimento digno, com educação e respeito. Este é o direito de qualquer usuário do SUS. É preciso lembrar a estas pessoas que se deve tratar “Gente como Gente”.

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