Nos dias 5 e 6 de outubro aconteceu o curso “Autismo para Pais e Professores”, realizado pelo Centro de Neuropediatria do Hospital de Clínicas (CENEP), em Curitiba, e a Associação Lapeana de Apoio ao Autista – Anjo Azul incentivou profissionais lapeanos a participarem da capacitação.
A presidente da Anjo Azul, Eva Ediane Joslin, esteve presente no evento juntamente com as associadas Kelen Veiga e Ivete Veiga, os profissionais Thiago Linhares, Andrea Cherubini Lipski, Ticiane Schefer, e a Professora Viviane, da Escola Oficina de Talentos.
Foram dois dias envolvendo ciclos de palestras abordando os aspectos gerais do autismo. A palestra inicial foi proferida pela médica pediatra Dra. Mariane Wehmuth e, depois, durante os dois dias, as psicólogas Amanda Bueno e Alzira Cornel falaram sobre o impacto que ocorre quando os pais recebem o diagnóstico, confirmando que um familiar é autista, e abordaram também as terapias disponíveis, o uso da comunição alternativa digital (Tablets) e como se deve trabalhar a alfabetização dos autistas. Já a fonoaudióloca Micheli Gusso abordou a linguagem e a comunicação alternativa com o uso de figuras (PECS), e as terapeutas ocupacionais Marcia Valieti, Claudia Omari e Danielli Bermet, enfatizaram como deve se organizar a rotina dentro de casa, a terapia de integração sensorial e a importância do brincar no desenvolvimento do autista.
O curso contou ainda com a participação da fisioterapeuta Luzanira C. Feitosa, que mostrou a importância da educação física e do esporte no tratamento de autistas. O tema sobre os direitos dos pacientes com autismo foi abordado pela assistente social Caroline Borget. E o médico renomado Dr. Sergio Antoniuk, que já lançou livro sobre o assunto, falou sobre Síndrome de Asperger na Escola e o tratamento medicamentoso e multidisciplinar para os casos. Encerrando os ciclos de palestras, o Dr. Rui Piloto falou sobre aconselhamento genético no autismo.
Para a presidente da Anjo Azul, Eva Ediane Joslin, “as palestras foram ótimas, os temas muito bem abordadas pelos profissionais, e ficou bem claro mais uma vez que autistas tratados com terapias e acompanhamentos corretos, desde muito cedo, evoluem muito, podem tornar-se independentes e conviver em sociedade como qualquer outra pessoa, em muitos casos”.