Somente bovinos e búfalos com até 24 meses devem ser vacinados. Multa para produtores que não vacinarem é de R$ 107,58 por cabeça, desde que não seja reincidente.
No dia 1º de maio iniciou a campanha de vacinação contra Febre Aftosa, tendo término previsto para o dia 31 do mesmo mês. A vacinação é obrigatória apenas para bovinos e búfalos com até 24 meses de idade. Os bovinos e búfalos que irão para o abate não devem ser vacinados e também não é obrigatória a vacinação de ovinos e caprinos.
A Lei Estadual 11.504/96, regulamentada pelo Decreto 2.792/96, torna a vacinação obrigatória. Desta forma, os produtores que não atenderem a determinação serão autuados, podendo ser multados em valores que variam entre dois a 100 UPF’s (Unidade Padrão Fiscal do Estado) caso não efetuem a vacinação. Cada UPF corresponde a R$ 71,72 e, portanto, a multa é de R$ 107,58 por cabeça, desde que o proprietário não seja reincidente.
A importância do engajamento de proprietários de bovinos e búfalos na campanha é grande devido ao risco econômico que a doença pode gerar, pois áreas com incidência de febre aftosa não conseguem vender carne e animais para regiões que já erradicaram a doença. Ou, ainda, tem o preço da carne muito desvalorizado no comércio internacional.
A Aftosa é causada por um vírus e é altamente contagiosa transmissível por animais doentes e pelas secreções e excreções destes, como saliva, urina, fezes, leite etc. Assim, a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção contra a doença é a vacinação.
SINTOMAS
A febre aftosa caracteriza-se por manifestar os seguintes sinais: febre alta; apatia; salivação; lesões na boca, casco e úbere. Os enfermos passam a ter muita dificuldade em se alimentar e em caminhar e, como conseqüência, há grande perda de peso e enorme queda na produção de leite. Podem ocorrer também infecções secundárias, mortalidade de animais jovens, abortos e miocardites.
VACINAÇÃO
Para realizar a vacinação, o proprietário de búfalos e bovinos com idade até 24 meses deve tomar os seguintes cuidados antes da aplicação:
– Transportar e manter a vacina sempre resfriada entre 2ºC e 8ºC, em geladeira ou caixa de isopor com gelo;
– Desinfetar seringas e agulhas (manter em água fervente por, no mínimo, 10 minutos);
– Utilizar seringas calibradas em 5 ml e agulhas novas.
Já durante a aplicação os seguintes cuidados devem ser tomados:
– Manter os frascos de vacina sempre dentro da caixa de isopor;
– Quando a pistola não estiver em uso, mantê-la dentro da caixa de isopor;
– Nunca deixar a vacina ao sol;
– A dose aplicada deve ser de 5 ml para bovinos e búfalos;
– Deve-se agitar bem o frasco de vacina antes de encher a seringa;
– Deve-se aplicar a vacina na tábua do pescoço;
– É preciso trocar as agulhas periodicamente;
– Procurar vacinar nas horas mais frescas do dia, no início da manhã ou fim da tarde;
– É importante anotar quais foram os animais vacinados, por sexo e faixa etária, para preenchimento do comprovante de vacinação.
Durante a campanha a retirada da Guia de Trânsito para movimentação dos bovinos e bubalinos está condicionada a vacinação. Não sendo exigida apenas para os que irão para abate.
Na Casa Agropecuária, ao comprar a vacina, o proprietário do animal recebe um Comprovante de Vacinação que deve ser preenchido corretamente com todos os dados dos animais existentes. Depois da vacinação o comprovante deve ser entregue nas Unidades Locais de Sanidade Agropecuária e Sub-Unidades e Postos Autorizados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR). O produtor também poderá realizar a comprovação da vacinação dos animais no sistema online através do endereço www.adapar.pr.gov.br.
Mais esclarecimentos sobre a Campanha podem ser obtidos na Unidade Local de Sanidade Animal (ULSA), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), localizada no prédio rodoviário da Lapa, número 1.741, sala 16, ou pelo telefone (41) 3622-2977 e e-mail seablpa@seab.pr.gov.br.
Também é possível buscar informações nos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária e entidades que fazem parte, sub-unidades, nas Prefeituras de Contenda e Quitandinha e nas Casas Agropecuárias autorizadas para venda da vacina.
SERVIÇO
Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa – maio de 2013
Período: de 1º a 31 de maio
Animais: obrigatória para bovinos e búfalos com até 24 meses de idade (os animais que irão para o abate não devem ser vacinados)
Informações: Unidade Local de Sanidade Animal (ULSA), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) – prédio rodoviário da Lapa, número 1.741, sala 16, telefone (41) 3622-2977; e-mail seablpa@seab.pr.gov.br
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Sistema on-line permite comprovação de vacina contra aftosa
Na quarta-feira, dia 2 de maio, passou a valer o sistema de comprovação on-line de vacinação dos rebanhos contra a febre aftosa. Pecuaristas e fornecedores da vacina podem realizar o procedimento diretamente no site da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, a Adapar. O site é o www.adapar.pr.gov.br. O sistema on-line de comprovação da vacina contra a febre aftosa foi desenvolvido pela Adapar em parceria com a Celepar, que é a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná. O produtor vai poder registrar, pela internet, que vacinou o rebanho. Para validar o processo, é preciso que o revendedor da vacina também faça a comprovação da venda do produto ao criador. Se não quiser utilizar esta opção, o produtor poderá realizar o processo nos moldes tradicionais, diretamente nas unidades locais de sanidade agropecuária do Estado. Devem ser vacinados bovinos e búfalos de até 24 meses de idade, o que envolve cerca de quatro milhões e meio dos nove milhões e meio de animais existentes no estado.
