Você também é responsável por melhorar o mundo

Em várias edições o pequeno Grande aponta o vem acontecendo na Lapa e na região, os investimentos públicos (ou a falta deles), a forma como as lideranças atuam e o que a própria sociedade faz para contribuir com o desenvolvimento.

Mas, o que, muitas vezes, deixamos de focar e enaltecer, é o trabalho daqueles que, efetivamente, buscam melhorar o mundo de alguma forma. Ao menos o “seu mundo”, ou seja, o seu bairro, a sua rua, a comunidade onde vive.

Estas pessoas acabam por revolucionar, de alguma maneira, aquele ambiente porque acreditaram na realização de seus sonhos, tiveram inspirações que geraram alegrias e emoções.

Muitas das coisas que estes exemplos de empreendedores sociais fazem, podem despertar a consciência de uma missão pessoal para cada pessoa. Nesta edição, trazemos aos leitores a divulgação da festa julina que é realizada há sete anos na Vila Esperança, na Lapa, pela comunidade. Neste evento, os moradores do bairro podem confraternizar, se divertir, se conhecer melhor, se aproximar uns dos outros, melhorar o convívio no local. Enfim, estão unidos. Com isso, tudo fica mais fácil, inclusive quando precisam reivindicar algo do Poder Público, por exemplo. Afinal, todos sabem das necessidades dos demais.

Mas, ainda falando sobre melhorar o mundo, trago a você, leitor, uma história não menos significativa. Aliás, vejo nela uma coisa muito prática do dia a dia que acontece em muitas empresas, na sociedade, até no convívio familiar. Você já conhece a história da galinha ruiva?

Pois é uma historinha bem humorada que retrata uma realidade que acontece no mundo de hoje. Tem a ver com responsabilidades, com projetos de vida, com sonhos. Onde quer que a encaixemos, pode-se tirar uma boa lição.

Divirta-se com a leitura da história da “Galinha Ruiva”, um texto de autoria desconhecida. 

“Uma galinha achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:

– Se plantarmos este trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?

– Eu não – disse a vaca.

– Nem eu – emendou o pato.

– Eu também não – falou o porco.

– Então, eu mesma planto – disse a galinha ruiva. E assim o fez.

O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.

– Quem vai me ajudar a colher o trigo? – quis saber a galinha.

– Não faz parte de minhas funções – disse o porco.

– Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego – exclamou o pato!

– Então eu mesma colho – falou a galinha e colheu o trigo ela mesma.

Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.

– Quem vai me ajudar a assar o pão? – indagou a galinha ruiva.

– Só se me pagarem hora extra – falou a vaca.

– Eu não posso pôr em risco meu auxílio-doença – emendou o pato.

– Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão – disse o porco.

Ela então assou cinco pães e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver. De repente, todo mundo queria pão e exigia um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse:

– Não! Eu vou comer os cinco pães, sozinha.

– Lucros excessivos! – gritou a vaca.

– Sanguessuga capitalista! – exclamou o pato.

– Eu exijo direitos iguais! – bradou o ganso.

O porco, esse só grunhiu.

Eles pintaram faixas e cartazes dizendo “Injustiça” e marcharam em protesto contra a galinha.

Quando um agente do governo chegou, disse à galinha:

– Você não pode ser assim egoísta.

– Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor – defendeu-se a galinha.

– Exatamente – disse o funcionário do governo.

– Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser. Mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não são produtivos.

E todos (??) viveram felizes para sempre…

Mas, os vizinhos sempre se perguntavam porque a galinha nunca mais fez um pão e porque a fazenda faliu.”

Agora, eu mesmo parei para pensar sobre essa história, e de certa forma parei para perguntar a mim mesmo se já fui alguma vez um dos amigos da Galinha Ruiva!

Você já parou pra pensar nisso?

Até que ponto também somos responsáveis pela falência da nossa fazenda?

-o-o-

“A coisa mais importante todo dia é que, quando eu acordo, vou fazer alguma coisa que realmente gosto. Quantas pessoas no mundo podem dizer isto?”

(Tiger Woods)

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