Festividades marcaram a data, contando com tradicional baile e celebrações, que tiveram participação do Coral João Paulo II, cantando músicas em polonês.
Na Lapa, descendentes de poloneses comemoraram, desde o dia 26 de agosto até 17 de setembro, com diversas festividades, o dia da Padroeira da Polônia, Nossa Senhora de Monte Claro, a Nossa Senhora de Czestochowa.
Iniciando as festividades, no dia 26, o dia da Nossa Senhora de Czestochowa, aconteceu o já tradicional baile Polonês, no Clube Sete de Setembro. O evento é realizado há 12 anos pela Braspol da Lapa (Comunidade Brasileiro Polonesa).
No dia 27 de agosto, às 19h, foi celebrada uma missa no Santuário Diocesano de São Benedito. Foi um momento marcante para louvar a padroeira dos poloneses.
Crhistian Valechinski, atual presidente da Braspol na Lapa, ressaltou que “assim como no Brasil se comemora os 300 anos do encontro de Nossa Senhora Aparecida, também se comemora os 300 anos da coroação canônica de Nossa Senhora como Rainha e Padroeira da Polônia, data lembrada no dia 8 de setembro”. Trata-se de um período de muitas festividades para a igreja em todo mundo.
Já a data de 17 de setembro lembrou São Zygmunt Felinski, Santo polonês beatificado pelo Papa João Paulo II em 22 de agosto de 2002, na cidade de Cracóvia, Polônia. Sua espiritualidade baseava-se na retidão, na fortaleza e na justiça. Sua dedicação e misericórdia foram marcadas pelo espírito.
No Santuário Diocesano de São Benedito na Lapa, junto ao ícone de Nossa Senhora de Monte Claro, há um ícone do São Zygmunt Felinski e uma relíquia do santo. A missa de 17 de setembro, com liturgia do dia, foi celebrada em honra e memória do Santo, encerrando as festividades polonesas na cidade.
Na celebração, o Coral João Paulo II, de Curitiba, com 90 anos de existência, cantou e encantou com músicas sacras em polonês.
Maria de Lurdes Kuheme, integrante do coral, manifestou a alegria em poder levar a cultura e a devoção através das canções. O Pároco Padre Celmo Suchek de Lima presidiu a missa e destacou em um momento que os dois países têm algo muito forte em comum. “A Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, de cor negra, assim como a Nossa Senhora de Czestochowa, Padroeira da Polônia, também tem a cor negra”, apontou.
Maria de Lurdes Kuheme, vice-presidente da Braspol no Brasil, pelo Estado do Paraná, destacou que “a Braspol tem 27 anos de existência, fundada em 27 de janeiro de 1990, na Universidade Federal do Paraná, hoje está representada em 16 estados com 240 núcleos espalhados em todo Brasil”. Há 150 anos a colonização polonesa chegou ao Brasil e fez parte do desenvolvimento do país, tanto na economia como na cultura.