Proprietário do Jaboti Materiais de Construção recebeu o título na noite de terça-feira, na Câmara Municipal.
Na terça-feira, 5 de dezembro, o empresário Luiz Fernando Bianco, proprietário do Jaboti Materiais de Construção, completou 74 anos de vida. E na noite de seu aniversário recebeu um presente muito especial: o Título de Cidadão Honorário da Lapa, conferido pela Câmara Municipal.
A homenagem se tornou realidade após a indicação feita pelo vereador Vilmar Fávaro Purga, que considerou de grande relevância o empreendedorismo de Seu Fernando, bem como todo o seu convívio social no município.
Apesar de o homenageado ter nascido em Campo Largo (em 5 de dezembro de 1943), sua relação com a Lapa começou bem cedo. Filho de José Bianco e de Luzia P. Bianco, aos sete anos mudou-se com a família para Balsa Nova. Seus pais tinham um armazém de secos e molhados, do qual inúmeros lapeanos ferroviários eram clientes.
Seu Fernando estudou em Campo Largo, morou com tios e trabalhou em padaria. Aos 16 anos já dirigia caminhão de um dos tios e, logo em seguida, arrumou trabalho como motorista. Depois disso, comprou seu próprio caminhão, financiado. E, quando estava quase quitando o primeiro veículo, adquiriu outro, novamente financiado.
Quando tinha 19 anos casou-se, tendo quatro filhos. Antes de nascer a última filha, Seu Fernando já possuía uma transportadora em Campo Largo. Com o passar dos anos, adquiriu partes da empresa de cerâmica dos cunhados, em Balsa Nova. Por isso, acabou por mudar-se para o município, para onde levou a transportadora de sua propriedade. Sua vida profissional estava ligada, portanto, a Balsa Nova e Campo Largo, mas a Lapa sempre estava presente, pois a cerâmica, com nome de “Jaboti”, vendia quase toda a produção para clientes do município da Lapa. Foi então que teve a ideia de montar uma loja de materiais de construção na cidade legendária.
Assim, aos poucos foi se desfazendo dos caminhões e investindo na cerâmica e na loja Jaboti, aberta em maio de 1992. No ano seguinte, 1993, decidiu se mudar para a Lapa. Gostou tanto de morar nestas terras que acabou ficando, e não deseja sair mais, pois hoje sente-se um laepano.
E, agora, com o título recebido, não é só lapeano de coração, é um lapeano de fato!