Alunos do colégio agrícola da Lapa elaboram projeto a pedido do viveiro VPA, em Porto Amazonas.
O CEEP-AL, popularmente conhecido com Colégio Agrícola da Lapa, é uma instituição pródiga em parcerias e em fomentar desafios para seus alunos. Ao mesmo tempo, temos algumas empresas em nossa região com elevada consciência coletiva e visão clara da necessidade de se dar apoio aos jovens que estão iniciando suas carreiras.
Com estas premissas, no início deste ano ocorreu um encontro entre CEEP-AL (Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola da Lapa) e o VPA – Viveiro Porto Amazonas que por sua vez propôs um desafio aos alunos: elaborar um estudo de caso sobre a empresa.
Conversando com o proprietário do VPA, Leonel Anderman (que descobrimos também ser ex-aluno de colégio agrícola), o mesmo nos informou que “vê a iniciativa como uma forma de promover a educação incentivando os jovens a aprimorar suas capacidades na área técnica. O projeto faz parte do trabalho desenvolvido no VPA que abrange sustentabilidade, responsabilidade social, conscientização ambiental, preservação da mata nativa etc.” Sendo assim, ele avalia esse projeto como uma grande forma de conectar o colégio a um meio profissional que se preocupa com a vida.
Participaram do projeto os alunos de segundo ano Daiane Lech, Débora Stabach, Denise Ferreira, Emerson Janetzky, Evelyn Souza, Laize Ruchinski, Marco Pavão, Nathalia Ramos, Thiago Pinto e Víctor Kovalski, todos orientados pelos professores Cristiano Cawa, Daniel Silva, Heitor Vidal Leonardi, José Luiz de Castro e Melina Cawa.
Além dos parabéns da empresa, do colégio e também da equipe deste jornal, os alunos obtiveram com o projeto um prêmio de R$ 3 mil, a ser retirado em plantas para serem cultivadas no próprio CEEP-AL, o que irá gerar dois resultados diretos: estimular outros alunos a participarem de iniciativas similares, e prover o colégio de mais material para aulas práticas.
Contudo, a premiação não para por aí. Os alunos envolvidos também receberão da VPA uma viagem ao Parque Estadual de Vila Velha que, de acordo com o site da Prefeitura de Ponta Grossa, “(…) foi criado em 1953 para preservar as formações de arenito e os campos nativos do Paraná. Tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Estadual em 1966, tem mais de três mil hectares. Entre a fauna presente no parque, já foram encontradas muitas espécies endêmicas e ameaçada de extinção, como o lobo-guará, bugio-ruivo, tamanduá-bandeira, jaguatirica e aves como a águia-cinzenta, papagaio-de-peito-roxo, galito, caminheiro-grande e noivinha-de-rabo-preto. Também há quatis, gatos-do-mato, cachorros-do-mato, iraras, furão, catetos, veados, tatus, pica-paus, pombas, perdizes, tamanduás-bandeira e mirins, diversos tipos de aves, entre outros.” Convenhamos, uma viagem que fornecerá uma excelente bagagem para os jovens alunos.
