Um lapeano bom de bola pelo mundo

O jogador esteve em grandes times do Brasil e do mundo. De férias na Lapa, conta um pouco de sua trajetória.

O jovem lapeano Lynneeker Nakamuta Paes de Albuquerque, pouco conhecido pelo lapeanos, já rodou o mundo mostrando seu futebol. Quando nasceu, em 11 de janeiro de 1993, seu quase homônimo inglês Gary Lineker, artilheiro da Copa do Mundo de 1986, estava prestes a se aposentar. Já havia deixado a seleção da Inglaterra um ano antes, após a disputa da Eurocopa de 1992 e, aos 32 anos, defendia o Nagoya Grampus, do Japão, onde foi morar. O nome do lapeano foi escolhido porque seu pai, o também lapeano Anderson Albuquerque, morava no Japão e gostava do futebol do jogador inglês. Além do futebol, gostou muito do nome e decidiu homenageá-lo dando o nome ao filho.

A carreira do lapeano começou no Japão, jogando na base do time Jubilo Iwata, e logo o talento foi revelado e aí o jovem voltou para o Brasil, onde aos 16 anos jogou no Atlético Paranaense e, um ano após, com 16 anos, já fazia parte do time juvenil do Cruzeiro Esporte Clube, time de Minas Gerais. No Cruzeiro atuou por um longo período, onde conquistou grandes títulos, como o Bi-Campeão Juvenil Mineiro, o Bi-Campeão Junior Mineiro, Campeão Brasileiro Sub-20 e foi Campeão nos Campeonatos Internacionais disputados na Holanda.

Após esse período, o jogador foi emprestado ao time do ABC de Natal e ao Ipatinga Betenense. Logo após o jovem lapeano rodou o mundo jogando por alguns times como o Marítimo de Portugal, Flamurtari da Albânia e na última temporada está jogando no país do Bahrain, atuando pelo time do Al-Hidd Club.

NA LAPA

Atualmente de férias na Lapa, depois da última temporada, o jovem meio atacante diz que está muito feliz em retornar à cidade e rever seus pais. “A vida de jogador de futebol é muito difícil, a gente fica tempo sem ver os familiares, os amigos, mas é isso que amo e gosto de fazer. Depois de tudo, essa trajetória, a gente lembra das histórias que marcaram nossas vidas”, conta o lapeano, explicando que sua maior alegria foi quando passou no teste do time do Cruzeiro. “Quando fiz o teste eram seis times fazendo uma peneira em quatro dias, um time contra o outro. Joguei bem nos dois primeiros dias, fiz gol e tudo, mas no segundo dia machuquei, virei o tornozelo e não consegui terminar o teste nos dias seguintes. No último dia o treinador que fazia a peneira reuniu todos no centro do campo para dar o resultado, e falou que todo mundo tinha reprovado. Quase todos choraram, eu fiquei triste mas já esperava, porque tinha machucado. Quando todos saíram o treinador me chamou na sala dele e falou assim: você foi o único que passou, agora vai ficar mais uma semana fazendo teste com o grupo principal. Fiz o teste durante a semana e no último dia fui relacionado para um jogo que teria. Quando fui relacionado, não sabia o que fazer, chorei de alegria e liguei para meus pais para contar a novidade”, conta Lynneeker. Ele agradece aos seus pais pelo apoio de sempre e passa uma mensagem aos jovens lapeanos, para não desistiram de seus sonhos, persistir e perseverar sempre. Por mais difícil que seja não deixar de lutar. “São essas pequenas grandes histórias que nos fazem crescer como pessoas”, incentiva.

O lapeano diz aos jovens lapeanos para não desistirem de seus sonhos, persistir e perseverar sempre.
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