Ruas da cidade sofrem com falta de manutenção

O problema se arrasta há tempos e merece atenção do poder público. Diversas vias de alto tráfego estão em péssimas condições, com buracos e remendos malfeitos.

Trafegar pelas principais ruas da cidade tem se tornado uma tortura para quem gosta do seu veículo. Se não bastasse a grande quantidade de lombadas e tartarugas interrompendo o trânsito, também é comum encontrar as pistas em condições deploráveis.

A Rua Gustavo Kuss já é conhecida como um exemplo de como não se deve deixar uma via, tamanha a quantidade de buracos existentes. Como é uma saída de alto tráfego de caminhões e veículos, os remendos e tapa-buracos não resolvem o problema por muito tempo, voltando quase sempre pior o problema após algum tempo. Moradores relatam os constantes problemas gerados nos veículos e também comentam da dificuldade para os pedestres em dias de chuva.

Recentemente falamos em nossas páginas sobre a Rua Francisco Teixeira Coelho, entre a Rua Barão do Rio Branco e Avenida Munhoz da Rocha. Esta quadra tem um fluxo muito grande de veículos e, desde a transferência da Caixa Econômica Federal do centro para a Avenida, o problema só aumentou. O local conta com um asfalto quebradiço que passou, depois de nossa matéria, por uma operação tapa-buracos. Poucos meses se passaram e já estão lá novamente as fissuras. Na Rua Barão do Rio Branco, em frente ao Educandário, a situação é a mesma.

Os bairros também vem sofrendo com a falta de manutenção e descaso. Diversos leitores nos relataram a falta de cuidado tanto com as suas ruas, como também a falta de manutenção no que diz respeito ao mato que vem se alastrando por muitos locais. Na Rua Souza Naves os moradores compraram cimento pagando do próprio bolso para tapar alguns buracos que não receberam a devida manutenção.

A Rua Coronel João Pacheco é um problema recorrente, assim como a já citada Gustavo Kuss. A manutenção que vem sendo feita é o espalhamento de uma pedra fina, tipo brita, que é levada pelas chuvas em muito pouco tempo.

Na falta de um trabalho sério de manutenção ou troca dos recapes das vias citadas, o cidadão que tem seu veículo danificado sofre sozinho e arca com o custo da imobilidade pública, pois se um processo contra o município for instaurado, serão anos de espera até que algum resultado se apresente.

PARALELEPÍPEDOS

Mesmo admitindo que as ruas ficam mais belas com os paralelepípedos, principalmente no Centro Histórico, este tipo de pavimento, junto com o sextavado, demanda manutenção mais assídua do que o próprio asfalto. O tráfego de veículos pesados deforma as pistas e cria solavancos que, sem manutenção, vem gerando prejuízos aos motoristas.  No início do ano alguns pontos foram corrigidos, mas o trabalho parou depois disso.

SOLUÇÕES

O problema não é novidade e caiu no colo da atual administração, mas nem por isso sua responsabilidade diminui quanto a uma ação concreta e efetiva. Como a cidade está calçada em mais de 95%, projetos para recape e reconstrução das vias de maior tráfego seriam bem vindos, inclusive a troca dos pavimentos de paralelepípedos ou sextavados por asfalto nas principais ruas dos bairros e nas ruas de acesso ao centro seriam também soluções bem aplicadas. Antes destes projetos saírem do papel, é importante que as autoridades responsáveis busquem soluções menos paliativas para as crateras que vem surgindo.

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