Os três escultores, são figuras proeminentes na história da arte da Lapa, cada um contribuindo de maneira única para a riqueza cultural da região.
O Dia Mundial da Arte, lembrado em 15 de abril, é um dos mais novos do calendário global de comemorações. Criada pela Associação Internacional da Arte em 2012, a data se refere ao aniversário de nascimento de Leonardo Da Vinci (1452-1519). Em 2019, coincidentemente no 5º centenário de morte do italiano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) abraçou a iniciativa. Durante a conferência daquele ano, a organização decidiu incluir o dia na própria agenda. Ainda conforme o documento original, apoiar o desenvolvimento da arte é um “meio para alcançar um mundo mais desenvolvido, livre e pacífico”. Na Lapa, muitos artistas, em diferentes artes e épocas, engrandeceram a cultura local com seus trabalhos. É importante reconhecer e homenagear o talento e a contribuição desses artistas locais para a cultura e a identidade da Lapa. Compartilhamos com vocês leitores, um pouco da história e do trabalho de Lafaete Rocha Ribas, Jair Fantin e Alceu Gonçalves. Os três escultores, são figuras proeminentes na história da arte da Lapa, cada um contribuindo de maneira única para a riqueza cultural da região. Aqui está um resumo da contribuição de cada um:
LAFAETE ROCHA: Lafaete Rocha foi um escultor que, em sua carreira, experimentou diversos materiais até escolher a madeira, a faca e o formão para a execução dos seus trabalhos. Muitas das suas obras apresentam figuras humanas misturadas com as de animais como cavalos, girafas e bois. Lafaete Rocha Ribas (1934-2003) nasceu na Lapa/PR. Autodidata, foi considerado um dos maiores santeiros do século XX.
JAIR FANTIN: O escultor José Jair Sass Fantin é natural de São Mateus do Sul, criado e radicado na Lapa. Foi agricultor no período de 1975 a 1996. Autodidata, em 1993, inicia a esculpir em madeira. Além de escultor, é poeta e trovador. Nesses mais de 20 anos de carreira, participou de várias mostras individuais e coletivas, sendo premiado em muitas exposições.
ALCEU GONÇALVES: Lapeano de coração, marceneiro de profissão, descobriu na madeira a sua inspiração, artista autoditada, foi aperfeiçoando sua técnica a cada dia, descobriu ao acaso um mundo novo em que a poesia da vida pode ser contada e recontada em painéis de madeira. Seus recortes nos remetem a iluminuras que contam sua visão que contam sua visão singela de enxergar a vida, recortando como se bordasse seus pensamentos. O esforço e talento do artista é reconhecido principalmente fora dos limites lapeanos. São Paulo, Rio de Janeiro, Estados Unidos, França. A arte de Alceu corre o mundo.
Esses três escultores deixaram um legado significativo na arte da Lapa, contribuindo para a diversidade e o prestígio da cena artística local e além dela. Suas obras continuam a inspirar e encantar públicos ao redor do mundo, destacando o papel fundamental da arte na expressão da identidade e da cultura como uma força vital na vida da comunidade. Que o legado desses escultores lapeanos inspire outros a valorizar e apoiar os artistas locais, incentivando o crescimento contínuo da cena artística da Lapa e além.