A juventude não é eterna

Tivemos nas últimas semanas um grande aumento nos casos de infecção na faixa etária entre 18 e 30 anos. É consequência direta da falta de compromisso desta faixa da população com a prevenção ao Covid.

Sabemos que esta pandemia já está enchendo o saco, deixando todo mundo ansioso pela volta ao normal. Com este sentimento de falta de liberdade muitos resolvem dar uma saidinha e não se preocupam com as possíveis consequencias disso.

Ao se reunirem sem proteção, acontece o contágio e não é mais como no início da pandemia, a nova cepa do vírus que está circulando é muito mais mortal e agressiva. Ela não perdoa jovens, crianças e muito menos adultos e idosos.

O perigo está na nossa frente e não admitimos ver o problema.

Somos acostumados a viver de jeitinho brasileiro, driblando leis e normas, nos achando os mais espertos por conseguirmos trapacear na nossa vida. O problema de hoje é que a trapaça não protege ninguém. Com estas atitudes que temos visto de aglomerações em casas de família, festas clandestinas e churrascos ocultos, deixamos aberta a porta para o maldito do vírus chinês chegar às nossas famílias. E o resultado a gente sabe: Sofrimento, busca por leitos e, conforme a gravidade, óbito.

A juventude por si só é uma época onde achamos que somos imortais. Temos força, disposição e muita criatividade para viver, mas esta despreocupação nos torna descuidados. Afinal, se não podemos morrer, porque prevenção?

Pais, avós e amigos devem orientar os seus jovens, puxar a orelha mesmo e mostrar que a situação que vivemos não é brincadeira. Muitas pessoas estão indo a óbito, mas tem aqueles que estão sobrevivendo com sequelas imensas, tamanho o estrago que o Covid consegue fazer.

A juventude é bela, mas não é eterna. Você precisa se cuidar também.

 

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Aramis José Gorniski


Entre em contato com Aramis José Gorniski: aramizinho@gmail.com