Estamos nos aproximando de uma época muito peculiar. Muito a fazer, limpar o quintal, lavar a grade do portão, pintar as paredes, passar pano nos cantinhos, enfim, preparar a casa para o natal. É um costume muito comum na nossa região pensar em fazer as coisas ‘pro natal’.
Você já deve estar pensando: Ele vai falar de faxina? Sim e não.
A faxina da qual quero falar não é aquela que você faz na sua casa, aquele trato especial na moradia e no quintal e sim a faxina que a gente deve fazer na alma. É, cara, a principal faxina que devemos fazer é na nossa vida. Como assim?
Numa época em que ninguém olha para o seu vizinho, é preciso ampliar nossa visão. É preciso pensar que existem pessoas que não tem as mesmas condições que a gente e, por mais simples que você seja, sempre pode colaborar com alguém.
Preparar uma ceia especial para uma família pobre, arrecadar brinquedos, alimentos e roupas, tudo isso faz parte da solidariedade comum nesta época do ano.
Você pode fazer mais por alguém que tem menos. Como no exemplo da campanha “Seja o Noel de um Idoso”, que está sendo realizada por voluntários para beneficiar os moradores do Lar de Idosos Vicentinos. O pessoal se reuniu, fotografou os pedidos dos idosos e está em plena campanha de arrecadação para alegrar um pouco a vida daqueles que moram nos Vicentinos.
Esse exemplo mostra que, mesmo sendo pequena, a solidariedade é contagiante. Ela se multiplica como um vírus e se espalha por nossos corações. Quem faz o bem recebe o bem, é uma verdade muito grande. A maior recompensa da solidariedade é a satisfação de receber um sorriso e um abraço de quem tem poucos motivos para alegria.
São as mais diversas iniciativas organizadas para preparar o natal nos bairros e nas comunidades do interior. Ainda dá tempo de você colaborar com esses voluntários.
Você pode mais. Pode fazer mais do que já vem fazendo. Pode deixar o futebol ou a novela de lado durante alguns dias e olhar no seu entorno. Pode colaborar com as pessoas da sua redondeza, mostrando-se simpático e atencioso, e também pode doar algum tempo para ouvir os idosos nos vicentinos ou brincar com as crianças daquela vila mais pobrezinha.
Esse ‘tempo perdido’ que você vai usar, com certeza poderá fazer a diferença na vida de outra pessoa. Muitas vezes precisamos apenas estar lá para que o outro se sinta confortado.
Faça mais. Você pode. O mundo vai te agradecer.
