Não podemos e nem devemos dispensar a abrangência do significado do que é e não é autoridade do pai e da mãe secular e nem sequer espiritual. A última deveria denunciar e punir o pecado e a iniquidade com excomunhões, bem como incitar os filhos e as filhas de Deus ao modo dEle a serem gente piedosa, de sorte que tenham motivo para praticar as boas obras depreendidas do Mandamento: “Honrarás a teu pai e a tua mãe…”. A pergunta que surge é: onde, de forma clara e objetiva, nós vemos isto sendo realidade? Não é assim que pessoas são batizadas que nem sequer creem em Jesus Cristo e nem anseiam pelo perdão dos pecados, e mesmo assim, se auto ajuízam gente cristã? Mais. Não é assim que gente descrente ao modo dos critérios da Palavra de Deus quer ser abençoada em Igreja e Sociedade?
Está mais do que madura a época em que se faz necessário voltar ao que Deus ensinou e quer que seja confessado para que não aconteça que corramos atrás dos amantes, como diz em Os 2.5. Se o pai e a mãe não pregam e nem ensinam a Palavra e os Mandamentos de Deus, sequer coíbem o mal e a maldade, não pune a iniquidade e nem sequer a autoridade espiritual o faz acaso vamos ter novamente alguma vez gente que se preocupa com a justiça da fé, a santidade original, a verdade? O poder espiritual deve ser exercitado no sentido de que o adultério, a incastidade, a usura, o dolo, a ostentação mundana, a exploração dos recursos naturais, o luxo supérfluo e todo o pecado e vergonha públicos fossem rigorosamente punidos e corrigidos. Mas não só. Se não denunciamos e nem sequer condenamos a falsa fé, amor e esperança más quantas operações ‘Lava Jato’ ainda serão necessárias? Acaso a nossa esperança está ainda posta nela como infalível solução e erradicação do mal e da maldade entre nós? Se o ser humano não tem fé verdadeira, quem roubou e for condenado, mais dias ou menos dias, tornará a ser ladrão descarado. Quem é a autoridade espiritual que se pode honrar, hoje? Pai e mãe, em comunidade, deveriam ser os primeiros a zelar pelo resgate do verdadeiro reconhecimento de Deus e o autêntico culto a Ele. E, como tais, jamais, deveriam permitir que os seus filhos e suas filhas ficassem sob os cuidados e ensino de gente que nem é culta e nem ainda piedosa ao modo de Deus. Mas… Como viver a autoridade espiritual, hoje? Quem valorizaria e honraria a autoridade espiritual? O que sucedeu toda vez que o mundo se esqueceu e menosprezou, em Igreja e Sociedade, a autoridade espiritual ao modo de Deus?
Crianças e jovens do Bem em Pessoa são uma bênção onde quer que estejam. Mas se não há quem lhes ensina e educa para tal qual será o resultado a curto e longo prazo se cada qual se ensina e educa a si mesmo, em flanco desprezo à autoridade da comunhão das pessoas santas e crentes e ao poder espiritual depreendido do Evangelho? Não é em vão que o apóstolo Paulo exorta Tito a fazer a sua função com esmero – Tt 2.1ss. Se não ensinamos respeitando Deus quem vai dar contas de coibir a malandragem e da patifaria consequente?
Se o interesse material é o ‘carro chefe da nossa vida’ quem vai poder coibir o mal que é gestado e externado por mente, espírito e coração governados pela natureza pecaminosa? Está mais do que na hora de nos conscientizar acerca do lugar e espaço de Deus e Sua Palavra acolhida na fé entre nós. Se continuarmos fazendo o que irrita Deus, acaso Ele vai se calar para sempre? A incredulidade nunca trouxe bons frutos a ninguém. Mas quem se importa? Ou?