Na última quarta-feira, dia 16 de setembro, aconteceu a primeira reunião da Ong Proteção Animal, nas dependências do Colégio Estadual São José.
Na ocasião, Deise Belinazo e Giovani Almeida esclareceram os principais pontos que devem ser trabalhados na questão de proteção animal, na cidade da Lapa.
Esclareceram o primeiro passo que será dado é a elaboração de material de conscientização da população e a criação da entidade, para facilitar as doações.
Serão feitas palestras, visitas nas escolas e reuniões nos bairros, explicando a questão da guarda responsável e tudo o que implica o abandono do animal. Também serão feitas campanhas de doação dos animais do canil.
Após o primeiro passo, será feita a chamada “Ação Interna Imediata”, que vai trabalhar atitudes dentro do canil. Na visão de Deise e Giovani, o canil não pode ser visto pela população como depósito de animais. Será feita classificação do que é cão de rua e o que é cão negligenciado pelo dono. A intenção é que seja feita a classificação, o cadastro, a avaliação, a imunização, a esterilização e a doação de todos os animais.
Para que se consiga alcançar as expectativas, serão cadastrados cinco veterinários voluntários para castrar, ao menos, 10 animais por mês, sem custos para o profissional. Sobre o convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Giovani esclareceu que ainda não há um acordo formal, mas será buscado, pois o curso de Medicina Veterinária da instituição oferece um ônibus e alunos aptos a realizar a castração de animais.
Outro ponto considerado importante por Giovani e Deise é a questão do acompanhamento dos animais adotados.
A intenção é que se possa verificar como ele está sendo tratado durante 90 dias. Para que as ações possam ser realizadas, a Ong pedirá auxílio aos alunos do Colégio Agrícola e, também, discutirá a possibilidade de cumprimento de penas judiciais, com serviços à comunidade, poderem ser encaminhadas para o projeto.
O passo chamado “Ação Externa Imediata” engloba o censo canino do município, o cadastro obrigatório sem custos para o proprietário e a fiscalização nos bairros, multando quem deixa seu animal solto nas ruas.
Durante conversa com os participantes, diversos pontos foram ressaltados. Um deles é reforçar à população que o canil não aceita doações de animais e que aquele local não é um depósito. Alguns participantes falaram sobre a necessidade de esclarecer a população sobre a existência da carrocinha e da localização do canil.
A intenção da Ong Proteção Animal é de se reunir novamente no final da próxima semana, quando provavelmente terá mais informações para a população.
Mas, quem tiver interesse em ser voluntário não precisa esperar, pode entrar em contato com a Deise, através do telefone 8839-0186.