Como vai sua saúde financeira?

O mundo tem passado por diversas mudanças no decorrer dos anos. Na maioria das vezes são noticiadas na mídia as mudanças tecnológicas, econômicas, de governo e principalmente sociais, como violência, drogas e crimes. Entretanto, diante de um cenário diário cada vez mais mutável, não conseguimos notar as mudanças gigantescas que acontecem em nossa vida. Na prática nos acomodamos a gerenciar os problemas diários, apagar incêndios.

Como dizem os especialistas “ligamos o automático”. Isso pode ser bom por um lado, no entanto, deixamos de aproveitar grandes oportunidades e de se auto-avaliar constantemente para evoluir. Buscar novas alternativas, fazer diferente,  aproveitar momentos felizes, os quais, geralmente, não temos tempo ou dinheiro para realizar. Quando se fala em finanças, as pessoas geralmente pensam sob diversos enfoques. O mais conhecido é um grupo de planilhas e contas diversas para descobrir porque o caixa não fechou. Mas, muito mais que isso, a administração das finanças pessoais diz respeito a mudança de comportamento. Autocontrole é uma palavra bem vinda no âmbito da administração. Conhecer seus limites e saber que se pode ser feliz e realizar muitas coisas dentro dele é fundamental. É muito importante conhecer seu perfil financeiro. Se é consumista, poupador, conservador, arrojado, equilibrado, organizado, dentre tantos outros adjetivos correlatos.

Na administração das Finanças Pessoais algumas palavras não podem passar despercebidas. Planejamento e  Controle devem fazer parte das várias análises que uma pessoa deve fazer continuamente. Ter a consciência que investimento, poupança, consumo, não fazem parte do noticiário a toa.

Dizem respeito a mudanças práticas que acontecem na vida de todos. E os que não se atentarem a isso, sofrerão crises particulares capazes de prejudicar toda uma vida e  em alguns asos várias. Tem muita gente arrancando os cabelos para não entrar no cheque especial no final do mês. É muita despesa pra pouco salário. Tem certeza? Tome cuidado com um dos equívocos mais freqüentemente cometidos pelos “tesoureiros do lar”, conforme apontam especialistas: encontrar um fator externo é a maneira mais fácil de se isentar da responsabilidade pelo saldo negativo no banco.

O conselho vale também para aqueles que, após pagarem todas as contas do mês, ainda conseguem poupar  dinheiro. O saldo positivo poderá ser aumentado e (por que não?) alavancado em aplicações financeiras, como a caderneta de poupança ou planos de previdência privada por exemplo. Pecar pelo excesso, neste caso, vale a pena.

Alipio Moreira dos Santos é Economista, pós-graduado em Administração Estratégica, Consultor Empresarial e Pessoal, para áreas Organizacional e Financeira, Diretor da SINTEG – Soluções Integradas em Negócios, Perito Judicial e Extrajudicial, Professor da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL e Universidade do Contestado – UNC para disciplinas de Finanças e Economia.

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