Como posso lhe ser útil?

Qual é a pior sensação que poderíamos sentir durante a vida?

Talvez seja a sensação de inutilidade.

Então, em contrapartida, a melhor sensação  que pode existir é de sermos úteis.

Por isso, pode-se concluir que se realmente quisermos respeito e sucesso na vida, devemos ser úteis para alguém ou alguma causa.

E como você, leitor, acredita que poderá ser útil?

Veja, nós temos tempo, temos uma grande carga de conhecimento, muitos recursos que nos ajudam a realizar muitas coisas. Mas, o que fazemos com tudo isso?

Muitas vezes nos esquecemos de que, toda essa qualidade que temos de nada adianta se ficar guardada somente para nós. Que tal colocar à disposição de outras pessoas para ajudá-las?

Só teremos o reconhecimento profissional se realmente conseguirmos ser úteis para alguma organização, para clientes, para o mundo.

Nesta semana tenho um motivo especial para  falar sobre o tema “ser útil”. Isso porque na sexta-feira da semana passada, uma pessoa que quero bem foi muito mal tratada por uma profissional da saúde da Lapa. O problema foi a falta de educação da profissional em atender uma cidadã. E não estou trazendo o assunto à tona somente por ter acontecido com uma amiga. Mas porque pode acontecer  com qualquer um. E nenhum cidadão precisa ser mal tratado em instituições públicas ou em qualquer outro estabelecimento.

Com certeza a profissional da saúde tem suas qualidades profissionais, suas qualificações. Se não tivesse, não estaria no cargo que está. No entanto, esquece da qualidade em seu trabalho, no atendimento ao público. Escolheu trabalhar com pessoas, com  gente, mas esquece que um detalhe bastante importante neste tipo de trabalho é o trato, a educação.

E, calma, apressadinhos. Essa crítica não se estende aos superiores da profissional citada. Acredito que, em se tratando de educação, muitas vezes, não há superior que resolva. Isso porque educação é uma questão de berço.

Fico aqui me perguntando… Seria tão necessária a placa que há em repartições públicas, lembrando ao cidadão que desacato a funcionário público é crime? Acredito eu que, muitas vezes, surgem pessoas exaltadas, grosseiras, sim. Mas, o objetivo do funcionário público, antes de mais nada, deveria ser servir ao público, atender o público, pois está a serviço do público. Então, como fica o sujeito que é maltratado por um funcionário? Não deveria ser tratado como, no mínimo, incompetente para a função o funcionário que está atendendo os cidadãos com falta de educação?

Mas, voltando então ao tema “ser útil”. Não basta somente ter o conhecimento, se não o colocarmos em prática. E como poderemos desenvolver melhor nossa capacidade de sermos úteis? Talvez, começando uma vida com mais entusiasmo, melhorando a autoestima.  Talvez, essa funcionária mal humorada precise dar um belo trato em sua autoestima… Quem sabe?!

E, para alcançar isso, é preciso tomar algumas atitudes. Aí vão algumas sugestões: afastar-se de pessoas e de acontecimentos negativos; aceitar e valorizar suas próprias idéias; procurar não reclamar, muito menos falar mal dos outros; tentar rir de si mesmo e ser bem humorado; investir mais tempo e dinheiro em si mesmo,  para o próprio desenvolvimento.

E, principalmente, seja alegre! Assim, com  certeza você estará pronto para colaborar com que necessita. E, acima de tudo, não fique parado! Ter entusiasmo é agir!

Quem sabe se todos os funcionários mal educados e mal humorados do nosso Brasilzão colocassem um pouquinho de pensamento entusiasmado em suas vidas, tentando ser mais úteis para os outros, os problemas não diminuiriam um pouco?!

Sim, leitor! Pois no exemplo citado, da saúde pública, assim como em tantos outros lugares, ser educado, saber ouvir e procurar fazer o que está a seu alcance já seria solução de 50% dos problemas.

-o-o-

“Tente fazer algo que vá além do que você já domina, caso contrário você nunca crescerá.”

(Ronald E. Osborn)

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