Passo das Neves: comunidade tira dúvidas sobre desapropriação

Na última quinta-feira, dia 15 de abril, a Prefeitura Municipal realizou reunião com os moradores das regiões onde passa o córrego do Passo das Neves. Nas margens do córrego será implantado o projeto arquitetônico de revitalização e urbanização do parque linear. Com a implementação, será necessário desapropriar áreas da região, atingindo 15 metros a partir do eixo do rio, para os dois lados do córrego.

O objetivo do encontro foi o de sanar as dúvidas de todos os moradores. A arquiteta responsável pelo projeto, Christine Morva, explicou que a verba já está liberada através do Ministério de Turismo e que o projeto arquitetônico já foi elaborado. A licença ambiental deve ser liberada na próxima semana e o domínio sobre a  área (desapropriação) já está encaminhada.

A obra só poderá ser executada a partir do  momento em que toda a área do parque for pública. Por isto a necessidade da desapropriação. Estima-se que a conclusão da obra aconteça dentro de 12 meses.

Com o projeto atual não será preciso que nenhum dos 62 moradores saia de sua residência, pois a área de desapropriação atingirá o limite de 15 metros a partir do eixo do rio. Nas áreas em que for preciso desapropriar uma metragem menor para não atingir as construções, o rio será aprofundado e suas margens serão concretadas. Junto com toda esta obra a Sanepar irá desligar todos os esgotos clandestinos e religá-los à rede de esgotos.

Alguns proprietários questionaram o valor que será pelos terrenos. No entanto, a arquiteta explicou que foi feita uma avaliação judicial e como estão, estas áreas realmente não têm valor  tão alto. Mas, depois de concluídas as obras o valor deverá subir muito, por conta de todos os benefícios que virão: fim das cheias, rio preservado, área de lazer etc.

A população precisa se conscientizar quanto à importância da obra tanto para a valorização da sua propriedade  como para a cidade.

Não é momento para entrar em discussão de méritos políticos. A obra é necessária. Basta ver as conseqüências de não ter sito feito anteriormente um planejamento adequado para as áreas das margens dos rios. Enchentes, problemas nas construções, desvalorização da área, famílias com seus investimentos perdidos a cada chuva.

Gasto  público

Nos últimos sete anos o governo federal gastou seis vezes mais com atendimento emergencial a desastres naturais do que com a prevenção deles.

A população pede soluções para os problemas causados por ela mesma e por má administração. Agora que uma chance de solução se apresenta, é o momento de todos se unirem.

Isenção

O prefeito Paulo Furiati enviou projeto de  lei para a Câmara Municipal pedindo a isenção de pagamento de contribuição de melhoria se houver valorização destas propriedades e cinco anos de isenção de pagamento de IPTU. O projeto já foi aprovado pela Câmara e sancionado pelo Prefeito Municipal.

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