É obrigatória a vacinação dos bovinos e búfalos de 0 a 24 meses de idade. Esta é a forma mais eficiente, prática e barata de prevenção à Febre Aftosa.
A Lei Estadual 11504/96 regulamentada pelos Decretos 2792/96 obriga a vacinação contra a doença, e os produtores que não atenderem a determinação serão autuados, podendo ser multados em valores que variam 2 a 1000 UPFs (unidade padrão fiscal do Estado). A UPF corresponde a R$ 60,70. Portanto, a multa por não vacinação é de R$ 91,05 por animal, desde que não seja reincidente.
Os bovinos e búfalos que irão para o abate e os acima de 24 meses não devem ser vacinados. Também não é obrigatória a vacinação de ovinos e caprinos.
Aftosa
A doença é causada por um vírus e é altamente contagiosa, sendo transmissível por animais doentes e pelas secreções e excreções destes, como saliva, urina, fezes, leite etc.
A febre aftosa caracteriza-se por manifestar os seguintes sinais: febre alta, apatia,
salivação; lesões na boca, casco e úbere. Os enfermos passam a ter muita dificuldade em se alimentar e em caminhar e, como conseqüência, há grande perda de peso e enorme queda na produção de leite. Pode ocorrer, ainda, infecções secundárias, mortalidade de animais jovens, abortos e miocardites.
Cuidados
Para aplicar a vacina é preciso tomar algumas atitudes preventivas:
– Antes da aplicação: transportar e manter a vacina sempre resfriada entre 2ºC e 8ºC, em geladeira ou caixa de isopor com gelo; desinfetar seringas e agulhas (manter em água fervente por, no mínimo, 10 minutos); utilizar seringas calibradas em 5 ml e agulhas novas.
– Durante a aplicação: manter os frascos de vacina sempre dentro da caixa de isopor; quando a pistola não estiver em uso, mantê-la dentro da caixa de isopor; nunca deixar a vacina ao sol; dose aplicada: 05 ml bovinos e búfalos, na faixa de vacinação; agitar bem o frasco de vacina antes de encher a seringa; aplicar a vacina na tábua do pescoço; trocar as agulhas periodicamente; vacinar nas horas mais frescas do dia, no início da manhã ou fim da tarde; anotar os animais vacinados, por sexo e faixa etária, para preenchimento do comprovante de vacinação.
Economia
A ocorrência de febre aftosa é de grande interesse econômico. Sendo um fator limitante no comércio nacional e internacional de animais, carnes e produtos de origem animal.
Áreas com incidência de febre aftosa (Estados ou Países) não conseguem vender carne e animais para regiões que já erradicaram a doença, ou tem seu preço muito desvalorizado no comércio internacional.
Onde vacinar
Na Casa Agropecuária, ao comprar a vacina, é entregue um Comprovante de Vacinação. É preciso preencher corretamente todos os dados e, mesmo que na propriedade não existam animais na faixa de vacinação, é necessário preencher a declaração dos animais existentes.
Depois disso deve-se entregar a declaração nas Unidades Veterinárias e Sub-Unidades e Postos Autorizados da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.
Esclarecimentos sobre a Campanha na nossa região podem ser obtidos na Unidade Veterinária da Lapa, prédio rodoviário 1.741, sala 16, ou pelo telefone: (41)3622-2977 e e-mail seablpa@seab.pr.gov.br.
Para vacinar pasta se dirigir aos Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária e entidades que fazem parte, nas sub-unidades. Em Quitandinha e Contenda nas Prefeituras. E, também, nas casas agropecuárias autorizadas para venda da vacina.
O produtor das comunidades Passa Dois, Marafigo e Granja Velha, na Lapa, terão que vacinar por conta própria seus bovinos, pois o Celso Bill não vai fazer mais as vacinações. Bill contribuiu com a campanha de vacinação contra febre aftosa desde 1970 até a campanha de novembro 2009.